Deputados e deputadas petistas elogiaram, nesta quinta-feira (11), o Dia Nacional de Lutas organizado pelas centrais sindicais, movimentos sociais e diversas organizações da sociedade civil. A mobilização ocorreu ao longo do dia simultaneamente em mais de 50 cidades.
O deputado Vicentinho (PT-SP) saudou “o movimento sindical, o movimento estudantil e os movimentos sociais” que organizaram “em todos os cantos do Brasil” as manifestações e listou algumas das pautas dos atos. “São reivindicações muito bem definidas, como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais – que esta casa não pode se omitir de votar –, a luta pelo fim do fator do previdenciário e contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização de maneira muito perversa e legaliza a precarização do trabalho. Estamos juntos aqui para ouvir a voz das ruas”, afirmou Vicentinho.
A deputada Luci Choinacki (PT-SC) também chamou a atenção para uma das pautas principais da agenda das manifestações, a redução da jornada de trabalho. “É importante a CUT nacional estar levantando a bandeira das 40 horas da jornada de trabalho, que é uma bandeira e um princípio da história da classe trabalhadora no Brasil e no mundo. Como a nossa economia está forte, os trabalhadores precisam ter mais tranquilidade”, registrou a parlamentar catarinense.
Já a deputada Fátima Bezerra (PT-RN) saudou os movimentos sociais e populares que convocaram a mobilização e disse esperar que a mesma influencie o Parlamento. “Que cumpram com seu objetivo em prol de um Brasil mais justo e solidário e tenham eco, especialmente no Legislativo, e que este avance no sentido de aprovar agendas tão importantes da classe trabalhadora como o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho, os 10% do PIB para a educação e para a saúde, o plebiscito e a reforma política”, cobrou Fátima.
Outro que usou a tribuna para saudar as manifestações desta quinta foi o deputado Weliton Prado (PT-MG). “Hoje é um dia de mobilizações dos trabalhadores em todo o país e que, em Minas, vão se unir aos movimentos sociais e estudantil. São metroviários, trabalhadores em educação, profissionais da saúde, eletricitários, bancários, servidores municipais, servidores federais, metalúrgicos e comerciários. A população quer respostas rápidas a lutas antigas que participamos, que intensificamos nos últimos anos e que agora também é reforçada pela mobilização das ruas”, ressaltou Prado.
Em várias cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, municípios do ABC paulista, entre outras, os protestos também visaram a Rede Globo e cobraram a democratização da mídia. Na capital baiana, manifestantes se posicionaram na frente da sede da Rede Bahia, concessionária da Globo pertencente à família Magalhães.
Em Brasília, a sede do Incra foi ocupada por militantes de movimentos campesinos que cobram priorização e maior agilidade para a reforma agrária.
Rogério Tomaz Jr.
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