Petistas defendem contrato duradouro entre Petrobras e Braskem para evitar demissões na indústria química

caetano moema

A deputada Moema Gramacho (PT-BA) e o deputado Caetano (PT-BA) registraram, em pronunciamento no plenário, reunião realizada nesta semana entre parlamentares, o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga e o governador da Bahia, Rui Costa, para tratar das novas regras de fornecimento de nafta da Petrobras para a Braskem.

Em dezembro vence o contrato entre a Petrobras e a Braskem, única empresa de atuação nacional que transforma nafta nas substâncias eteno, polietileno e polipropileno – matérias-primas usadas pelas indústrias químicas e petroquímicas do país.

O deputado Caetano afirmou que saiu satisfeito do encontro. “O posicionamento do ministro e a informação de que um acordo de 15 anos está próximo é uma notícia importante, não só para o município baiano de Camaçari e para a Bahia, mas para todo o País. Esse é um assunto que deve ser tratado com a máxima urgência e assim está sendo feito pelo governo federal e o governo da Bahia”, disse.

A deputada Moema Gramacho também está confiante de que haverá uma solução a curto prazo. “Esperamos que seja, de fato, resolvido, num curto espaço de tempo e que o prazo desse contrato seja duradouro, para que as empresas possam ter condições de fazer os investimentos necessários, para que não só as indústrias que estão instaladas ampliem as suas atividades, mas que possamos, inclusive, atrair novas indústrias, novas empresas, com novos investimentos”, ressaltou a petista.

De acordo com o deputado Caetano, é necessário um contrato de fornecimento de longo prazo. “A ausência de um contrato de longo prazo – e com preço competitivo – causa uma certa insegurança e arrisca o emprego de milhares de trabalhadores. Para se ter uma ideia, até ontem existia o risco da demissão de 10 mil trabalhadores diretos e terceirizados, além de outros 75 mil indiretos, uma vez que o Polo gera emprego e interfere na indústria de outros estados. A Braskem fornece subprodutos da nafta diretamente para 35 das cerca de 90 indústrias instaladas no Polo de Camaçari”, explicou.

Gizele Benitz  

Fotos: Gustavo Bezerra/Salu Parente

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