Petistas defendem ações para acabar com vulnerabilidade dos vigilantes

pimenta_pellegrinoRepresentantes de sindicatos dos vigilantes de vários estados brasileiros reclamaram nesta quinta-feira (1º) das condições precárias de trabalho e pediram aprovação de projetos que tratam do pagamento de adicional de periculosidade para a categoria.

Os vigilantes participaram de audiência pública na Comissão de Legislação Participativa da Câmara para discutir a segurança bancária. Eles reivindicam um reajuste de 30% nos salários da categoria, defasado há anos.

Na audiência, o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura Santos, listou os principais problemas enfrentados pelos vigilantes, especialmente para aqueles que trabalham na iniciativa privada. A falta de equipamentos de segurança como coletes à prova de bala, armamento, munição, e de veículos e cabines blindadas são os principais desafios. “Os vigilantes recebem armamento quebrado, munição vencida e falta colete à prova de bala”, reclamou.

Autor do requerimento para a audiência, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) questionou a existência de uma portaria da Polícia Federal que permite a permanência de apenas um agente de segurança em agências bancárias no horário de almoço dos vigilantes. A medida, segundo o parlamentar, é equivocada e expõe a vida do vigilante, em caso de sinistros. “Se de fato existe essa portaria, temos que rever isso imediatamente. Isso gera vulnerabilidade tanto para os vigilantes, quanto para os clientes das agências bancárias, que podem ser alvos fácies dos assaltantes, devido à permanência de apenas um agente de segurança”, alertou.

Paulo Pimenta, que é autor do projeto de lei PL nº 7548/10, que prevê a adoção de mecanismos de comunicação entre os sistemas de alarme dos estabelecimentos financeiros e os órgãos policiais, defendeu ainda o pagamento de adicional de periculosidade para os vigilantes.

Presente no debate, o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), também reclamou das condições precárias dos vigilantes e propôs a criação de um seguro de vida coletivo para os agentes. “Segurança patrimonial é um serviço valioso. Temos que valorizar esses profissionais, não só dando as condições de segurança necessárias para o exercício da profissão, como também assegurando aos familiares uma garantia extra, como um seguro de vida, já que eles desenvolvem uma profissão de alto risco”, declarou.

Edmilson Freitas

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