Petistas criticam aumento recorde da informalidade no País, provocado pela desastrosa política econômica de Bolsonaro

Parlamentares da Bancada do PT lamentaram pelas redes sociais o crescimento recorde da informalidade no mercado de trabalho do País, divulgado nesta quinta-feira (30) pelo IBGE. Segundo o instituto, o trabalho sem carteira assinada e por conta própria alcançou 41,4% da população atualmente ocupada, ou 38.806 milhões de trabalhadores. O índice é o maior já alcançado na série histórica da pesquisa (iniciada em 2012) e aponta para a precariedade dos postos de trabalho que estão sendo criados atualmente no País.

A mesma pesquisa aponta ainda que o índice de desemprego no País continua alto. A taxa atingiu no último trimestre (julho, agosto e setembro) 11,8% (12,5 milhões de pessoas), a mesma dos últimos dois trimestres anteriores.

O líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), lamentou o recorde na informalidade e na precarização dos postos de trabalho. Porém, lembrou que o País chegou ao atual estágio após a saída do PT do poder. “Recorde na informalidade. Precarização cada vez maior. No melhor momento da nossa história econômica (2007-2014) tivemos pleno emprego e todos os direitos trabalhistas em vigência – aí foram arrancados por Temer e Bolsonaro, sempre com promessa de geração de milhões de empregos”, afirmou.

Já a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que é um contrassenso observar que, enquanto setores já abastados aumentam seus lucros, a população desempregada não tem perspectiva de melhoria de vida. “Duas notícias discrepantes: lucro do Bradesco foi de R$ 6,5 bilhões no 3º trimestre, alta de 19,6%. Do outro lado, desemprego persiste atingindo 12,5 milhões de pessoas, com destaque para criação de vagas precárias: 41,4% dos trabalhadores ocupados estão na informalidade”, destacou.

Na mesma linha, o deputado José Guimarães (PT-CE) alertou que o desemprego verificado no País e o crescimento da informalidade apontam para o estado de falência da economia brasileira. “Desemprego atinge a marca dos 12,5 milhões de pessoas, segundo o IBGE. Claro que não estamos falando dos milhões que estão na informalidade, nem nos que desistiram de procurar emprego. Economia brasileira ladeira abaixo”, apontou.

Entre os 41,4% da população ocupada no trabalho informal cerca de 11,838 milhões de empregados se encontram no setor privado, 4,536 milhões são trabalhadores domésticos, 19,504 milhões trabalham por conta própria (sem CNPJ), 801 mil são empregadores (sem CNPJ) e 2,127 milhões são trabalhadores familiares.

Falta de trabalho

A pesquisa do IBGE aponta ainda que a subutilização da força de trabalho no País alcançou 24% no último trimestre (encerrado em setembro). Segundo o índice, falta trabalho para 27,5 milhões de brasileiros. Entre os subutilizados estão os 12,5 milhões de desempregados, 4,7 milhões de desalentados (desistiram de procurar emprego), 7 milhões que trabalham menos do que desejam, e 3,1 milhões disponíveis, mas que não podem trabalhar no momento por motivos diversos.

Leia mais comentários de parlamentares petistas sobre o recorde da informalidade no País:

Deputada Maria do Rosário (PT-RS) – “Quase um ano de governo, nenhum único programa de combate ao desemprego. Ontem mais uma empresa anunciou fechamento por falta de apoio. A fábrica da Ford no ABC Paulista demitiu quase 1500 funcionários. E qual é a preocupação de Bolsonaro? ”.

Deputado Carlos Zarattini (PT-SP) – “IBGE confirma aumento da informalidade no mercado de trabalho. Dado é reflexo da reforma Trabalhista que precarizou as relações. Essa política neoliberal de Bolsonaro vai jogar mais trabalhadores nessa situação”.

Deputada Marília Arraes (PT-PE) – “De acordo com o IBGE, são 24 milhões de brasileiros e brasileiras na informalidade e cerca de 12.5 milhões de pessoas desempregadas. A falta de oportunidades e de direitos trabalhistas para quem não tem carteira assinada, cria ainda mais insegurança para a população”.

 

Héber Carvalho com agências

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