Parlamentares petistas comemoram nesta segunda-feira (21) o lançamento da 3º versão do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH), anunciado hoje pelo presidente Lula. O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, explicou que na nova etapa o PNDH amplia o debate sobre os direitos humanos violados durante o período da ditadura militar.
Os deputados Luiz Couto (PT-PB) e Pedro Wilson (PT-GO) – presidente e vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara – Janete Pietá (PT-SP) e Fernando Ferro (PT-PE) participaram da solenidade.
O deputado Luiz Couto, parabenizou o presidente Lula pela iniciativa. “Os direitos humanos defendem a vida, a liberdade, a justiça e que cada ser humano possa viver de forma digna para que tenha todos os direitos econômicos, sociais, culturais, ecológicos, para mostrar que estamos avançando. A política de nosso governo tem se aplicado aos justos e dado fim a história de que os direitos humanos defendem bandidos”, afirmou.
Para Fernando Ferro o momento foi de emoção para todos. “Participamos de uma sessão carregada de simbologia e emoção pela história dos homenageados. Além da entrega do texto do 3º PNDH, destaco a homenagem concedida com o Prêmio Dorothy Stang ao nosso amigo, companheiro, Manoel Matos, representado na solenidade por sua mãe, dona Nair. Assistimos a essa mobilização com a presença de representantes de todo o País, uma sessão extremamente legitimidade, representativa do coração deste País”, disse.
O deputado Pedro Wilson lembrou a luta dos anistiados e de muitos outros pelos direitos humanos. “Esta manhã foram premiados homens e mulheres que, ao longo da história, da época da ditadura aos dias de hoje, continuam teimosamente lutando pelos direitos humanos, pelo direito à vida digna. E vida digna significa saúde, educação, liberdade, democracia, moradia, trabalho e salário digno”, declarou o parlamentar.
Um grupo de trabalho será formado para discutir o assunto, que terá suas ações definidas pelo Congresso Nacional e as decisões quanto às punições por violação aos direitos humanos, caberá ao Superior Tribunal de Justiça. Cerca de 16 pessoas foram homenageadas na solenidade.
Hérika Tavares estagiária em jornalismo