O deputado Fernando Ferro (PT-PE) registrou em plenário a posse, nesta semana, do novo presidente da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), Antônio Varejão. Ele elogiou o perfil
do engenheiro, com 28 anos de trabalho à Chesf, “com competência técnica reconhecida, com experiência administrativa e gerencial em diversos órgãos da Chesf e da Eletrobrás, com um currículo de um técnico da mais alta qualificação que teve o reconhecimento para esta indicação.Foi uma boa notícia”, disse.
Para o deputado, o novo dirigente tem competência para geri-la com objetivos maiores de garantir o suprimento de energia para a Região Nordeste e de poder atender o programa de crescimento que temos com o governo da presidenta Dilma, em que se requer cada vez mais energia elétrica com os programas sociais. Ele citou o Luz para Todos, “que só foi possível porque o setor elétrico não foi privatizado como queriam os tucanos no governo passado”, afirmou.
Fernando Ferro reiterou ainda que se empresas como Chesf, Furnas ou Eletronorte tivessem sido vendidas, “como queriam os tucanos, jamais poderíamos dar sequência” a um Programa como o Luz para Todos. “E o Brasil precisa, anualmente, de algo como 6 mil a 7 mil megawatts de energia elétrica, para responder as suas expectativas de crescimento”.
O parlamentar petista disse ainda que o povo brasileiro já está vacinado contra as tentativas da oposição de sabotagem contra os interesses nacionais. “Há um mês o assunto aqui na Casa era o apagão do setor elétrico. Falavam como se estivéssemos à beira de um colapso energético. Na verdade, esse é um discurso eleitoreiro, um discurso negativo de quem pensa que trazendo instabilidade ou medo ganha eleição ”, enfatizou o deputado Fernando Ferro.
“Estamos vendo agora algo similar com a Petrobras. Saíram do setor elétrico e entraram para a Petrobras. Os ataques à Petrobras são irresponsáveis, se constituem em sabotagem ao Brasil, não à estatal. Lamento que candidatos à Presidência da República por aí estejam querendo criar esse clima de instabilidade e de desconfiança numa empresa patrimônio, como a Petrobras”, ressaltou Ferro.
Gizele Benitz