Petista elogia construção da nova base curricular da educação básica com participação popular

Givaldo Vieira
 
O deputado Givaldo Vieira (PT-ES) elogiou nesta segunda-feira (3) o governo da presidenta Dilma Rousseff por “ouvir a população na construção da nova base curricular da educação básica do País”. A declaração foi motivada pelo lançamento do Portal Base Nacional Comum Curricular, na última quinta-feira (30), pelo Ministério da Educação (MEC). Pela primeira vez esse debate estará acessível à participação de todos os brasileiros. 
 
“Essa ação mostra o caráter democrático do governo da presidenta Dilma Rousseff, que abre para os estudantes, educadores e as famílias brasileiras a oportunidade de contribuir na construção da base curricular da educação básica. Tenho certeza que isso vai ajudar o trabalho dos técnicos que irão formatar a versão final da proposta”, destacou. 
 
A Base Nacional Comum Curricular (BNC) será mais uma ferramenta que vai ajudar a orientar a construção do currículo das mais de 190 mil escolas de Educação Básica do País. Segundo o MEC, a BNC vai definir quais são os elementos fundamentais que precisam ser ensinados nas Áreas de Conhecimento: na Matemática, nas Linguagens e nas Ciências da Natureza e Humanas.
 
Durante o lançamento do portal, no auditório da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em Brasília, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, observou que a Base Nacional Comum se tornará o pivô de várias ações e pré-requisito para medidas que são essenciais para a educação básica brasileira.
 
“Sem a Base Comum é difícil rever a formação de professores, quer inicial quer continuada”, disse. “Como poderemos formar os professores sem saber o que eles devem ensinar? Da mesma forma, sem a base comum é muito difícil, para não dizer impossível, pensar no material que devemos gerar”, observou Janine. 
 
Ainda de acordo com o ministro, a diversidade do Brasil deve ser contemplada na base comum. “Faz parte da base comum a percepção de que nós temos diferenças regionais que devem ser consideradas. Mas cada região deve estudar não somente o que se passa lá, mas saber de todas as regiões”, afirmou.
 
Autonomia– O ministro também ressaltou a autonomia das redes municipais e estaduais de educação para adequar seus currículos à base nacional comum. “Espera-se que cada rede de educação defina o que considera importante, para além da base comum”, concluiu Renato Janine. 
 
Héber Carvalho com portal do MEC  
Foto: Agência Câmara

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