O deputado Marcon (PT-RS) usou a tribuna da Câmara nesta quarta-feira (10), para sugerir ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que constitua uma comissão geral para debater as propostas em tramitação na Casa que tratam da taxação das grandes fortunas. Para ele, os parlamentares devem se debruçar, o mais rápido possível, sobre os projetos existentes na Casa e escolher aquele que melhor representa o anseio da sociedade.
“O imposto sobre grandes fortunas seria uma boa solução para redistribuir as riquezas no Brasil. Único dos sete tributos federais previstos nas Constituição sem regulamentação, até hoje, precisa sair do papel”, defendeu Marcon.
O parlamentar acredita que o imposto sobre grandes fortunas teria uma arrecadação semelhante às da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Ou seja, a taxação incidirá naqueles que possuem patrimônio acima de R$ 10 milhões. “No meu ponto de vista, o IGF será o tributo mais justo que este país terá, por taxar a faixa de cima da sociedade, ou seja, aqueles que possuem mais condições financeiras”, reafirmou.
Marcon lembrou que em momentos de ajustes fiscais, a população tem de economizar mais. No entanto, frisou que, quando isso acontece, quem lucra mais são os bancos, com suas taxas de juros “estratosféricas”.
Benildes Rodrigues
Foto: Salu Parente
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