O BC lembra que a atividade continuará a ser favorecida, por outro lado, por “efeitos remanescentes dos estímulos fiscais”, “políticas dos bancos oficiais” e “em escala menor do que a esperada anteriormente, pela atividade global que, de resto, apresenta sinais de moderação”.
Volatilidade – O Comitê de Política Monetária reconhece que a volatilidade e a aversão ao risco apresentaram melhora desde a última reunião do colegiado, em junho, de acordo com o trecho 17 da ata. Apesar de reconhecer essa melhora, os diretores do BC afirmam que esses sinais ainda são vistos com cautela, “possivelmente como movimentos temporários”. Por isso, conclui o BC, “a liquidez permanece limitada”.
O texto afirma que “persistem preocupações com dívidas soberanas de países europeus”. Além disso, “surgem dúvidas quanto à sustentabilidade da recuperação da economia americana e aparecem indícios de desaceleração na China”.
Entretanto, o documento afirma que os preços de algumas commodities e outros ativos brasileiros se elevaram “e, de modo geral, as perspectivas para o financiamento externo da economia brasileira seguem favoráveis”.
Nesse quadro, o BC reafirma que “aumentou a probabilidade de que se observe alguma influência desinflacionária do ambiente externo sobre a inflação doméstica, conquanto persista incerteza sobre o comportamento de preços de ativos e de commodities em contexto de substancial volatilidade nos mercados financeiros internacionais”.
De agências