Permanência de Temer ficou insustentável

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) usou a tribuna da Câmara nesta quinta-feira (18) para fazer uma avaliação do momento político que o Brasil vive. Sobre a situação específica do presidente ilegítimo Michel Temer, delatado pelos empresários da JBS, Chinaglia disse que a sua permanência no cargo ficou insustentável. “A imprensa já dá como certa a sua queda, o mundo empresarial dá como certo que, para defender os seus interesses, é melhor que Temer caia fora da Presidência da República. Portanto, é um processo inevitável”, afirmou.

Chinaglia acrescentou ainda que não poderia deixar de lembrar daquele que se colocou como arauto da moralidade: o senador Aécio Neves (PSDB), que questionou o resultado das eleições desde o início. “Eles (Temer e Aécio) não são mais delatados. Eles foram flagrados. A partir das delações, foi documentada a circulação de dinheiro, foram documentadas conversas completamente fora da função, inclusive de um presidente da República”, enfatizou.

Na avaliação do deputado Chinaglia, o presidente Temer ou vai ser afastado pelo Tribunal Superior Eleitoral, ou vai renunciar, ou vai sofrer impeachment. “Nós — e isso já foi dito por outros companheiros — defendemos eleições diretas, não só por causa de pessoas. Não. Trata-se de discutir um programa e de reunificar o País. Brincaram com o impeachment. Não é como antigamente, quando o castigo volta a cavalo. Voltou de supersônico. E não é na forma de castigo”, afirmou.

O deputado, que já foi presidente da Câmara, disse ainda que não dá para comparar o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff com o que vai sofrer Michel Temer. “Até porque aquilo (impeachment) foi um pretexto — as tais pedaladas. Agora, não. Agora é documento de crime de responsabilidade”, reforçou.

Arlindo Chinaglia encerrou pedindo que o povo se manifeste pelas eleições diretas, “em torno de um programa para fazer o Brasil voltar para a democracia e entrar nos eixos”.

 

PT na Câmara

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