Pepe Vargas cobra investimentos para Institutos Federais

Os cortes orçamentários promovidos pelo governo nos Institutos Federais estão deixando os professores e alunos preocupados com o futuro do funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para ajudar a superar essa dificuldade, o deputado Pepe Vargas (PT-RS), que integra a Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos Federais, visitou na segunda-feira (7) o campus de Alvorada do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS).

A visita do deputado Pepe ao campus aconteceu três dias após o Conselho Superior (Consup) do IFRS ter emitido nota à comunidade, manifestando preocupação em relação às dificuldades orçamentárias que a instituição vem enfrentando. Conforme o Conselho, o orçamento aprovado pelo MEC para 2017 aprovado para o IFRS em 2017 foi de R$ 50.762.000, redução de R$ 8 milhões em relação a 2016, mesmo com o aumento de 5.317 estudantes e ampliação das instalações, com abertura de quatro novos campi.

A preocupação dos professores do Campus de Alvorada é com a manutenção dos cursos técnicos do ensino médio integrado (em Meio Ambiente e em Produção de Áudio e Vídeo), do Proeja (Técnico em Cuidados de Idosos), Técnicos Concomitantes (em Processos Fotográficos), Técnicos Subsequentes (em Interpretação de Libras e Processos Fotográficos). “Além das dificuldades com o custeio, a instituição ainda enfrenta problemas, pois precisam fazer investimentos para a construção e quadra de esportes e aquisição de equipamentos para os laboratórios, mas o orçamento foi reduzido”, afirma Pepe, que comprometeu-se a, por meio da Frente Parlamentar, reivindicar mais recursos para a unidade.

Além dos cortes, conforme os professores, até o momento não foi liberada a totalidade do orçamento. Apenas 70% do custeio e 40% do investimento. Há promessa de nova liberação ao longo do segundo semestre, mas não há perspectiva de prazos. A não liberação do limite total do orçamento gera insegurança e não permite o planejamento da Instituição, pois não há garantias que o contingenciamento não permanecerá no segundo semestre.

(AP)

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