Pelo segundo ano, Brasil é o país que mais combate a fome no mundo

nazareno_entrevistaO Brasil lidera pelo segundo ano consecutivo o ranking que mede o progresso de países em desenvolvimento na luta contra a pobreza. O ranking é da organização não governamental (ONG) ActionAid. Os novos dados foram divulgados hoje (14) no relatório Who’s Really Fighting Hunger? (Quem Realmente Está Combatendo a Pobreza?), em que a ONG analisa os esforços em 28 países para combater o problema. As informações são da BBC Brasil.

A ONG considerou o desempenho dos países em categorias como presença de fome, apoio à agricultura em pequenas propriedades e proteção social. O Brasil é seguido por China e Vietnã. Em último lugar na lista está a República Democrática do Congo.

O desempenho do Brasil, na avaliação do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), deve-se aos amplos esforços do governo do presidente Lula, que, desde 2003, implementou vários programas de combate à fome e à pobreza. “Estão de parabéns todos aqueles que junto com o governo Lula trabalharam para concretizar a redução da fome e da miséria no Brasil. Que isso sirva de exemplo para outros países em desenvolvimento implementarem ações governamentais com este foco”, destacou Nazareno.

A expectativa, segundo o petista, é de que este cenário avance ainda mais no País, já que o governo Lula pretende transformar em lei todos os programas de distribuição de renda e combate à pobreza em curso. “Nosso governo acertou nas políticas de combate desigualdade, pobreza e a fome. Já temos tramitando no Congresso alguns projetos de lei que tratam sobre programas adotados neste governo para combater a fome e a miséria, à exemplo do PAA (Programa de Aquisição da Agricultura Familiar), que é um forte aliado do governo no combate à fome”, afirmou.

Nazareno citou ainda a decisão do governo de expandir para o ensino médio a merenda escolar e a obrigatoriedade de que 30% destes alimentos sejam adquiridos diretamente da agricultura familiar local. “Tudo isso, a médio e longo prazo, vai elevar ainda mais a posição do Brasil no combate à pobreza”. O aumento do salário mínimo e a geração de mais de 14 milhões de novos postos de trabalho no governo petista também foi citado pelo parlamentar.

Fome no mundo – Pelo menos 925 milhões de pessoas sofrem de fome crônica no mundo, das quais 16% vivem em países em desenvolvimento na África e Ásia. Em comparação a 2009, houve uma redução de 9,6% no número de famintos no mundo. No ano passado, havia 1,023 bilhão de pessoas nesse grupo.

De acordo com o relatório da ActionAid, a fome causa um prejuízo anual de US$ 450 bilhões para os países mais pobres. Segundo a ONG, dos 28 países emergentes analisados no relatório, apenas oito estão a caminho de conseguir cumprir, no prazo previsto, as Metas de Desenvolvimento do Milênio, da ONU, para a redução da fome. As metas preveem que, em relação aos níveis de 1990, os países diminuam pela metade o número de pessoas subnutridas e de crianças que estão abaixo do peso ideal até 2015.

Como em 2009, a ActionAid elogia as políticas sociais adotadas pelo governo federal para reduzir a fome no país, destacando os efeitos benéficos de programas como o Bolsa Família e o Fome Zero. Porém, o relatório destaca o pequeno avanço do Brasil em relação aos demais países emergentes estudados, na adoção de políticas de incentivo à agricultura em pequenas propriedades.

 

Edmilson Freitas com agências

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