O deputado Pedro Wilson (PT-GO) pediu a transcrição, nos Anais da Câmara, de editorial da revista Carta Capital, do jornalista Mino Carta, que aborda a questão da comunicação social, do medo que se tem quando se fala de controle dos meios de comunicação.
“Nós, deputados, somos controlados. Toda a sociedade dispõe de conselhos, conferências, comitês e comissões de ética que controlam a vida de cada pessoa na sua profissão”, disse. Ele elogiou o “trabalho extraordinário”, do ministro da secretaria de Comunicação do Governo Lula, Franklin Martins, no sentido de o Brasil ter a liberdade de imprensa como jogo democrático.
“Nós estabelecemos um processo de discussão de uma mídia cada vez mais democrática no país, seja a mídia eletrônica, seja a mídia impressa ou a própria expressão desse Congresso. Por isso, mais uma vez, a discussão da mídia está entre nós”, disse. Ele criticou, entretanto, “milhares e milhares de denúncias vazias de elementos desabonadores da política brasileira”, e que pautaram setores da grande mídia nesta eleição.
Pedro Wilson citou também um artigo publicado por Marcelo Semer, juiz de direito em São Paulo, e que foi Presidente da Associação Juízes para a Democracia. “Ele trata da publicação do chamado dossiê da Presidenta Dilma Rousseff, mostrando que os órgãos que o publicaram, não foi no sentido de descobrir a verdade, mas de se indispor. E mais ainda, é um dossiê elaborado pelos torturadores, divulgando o que ela falou sobre tortura.
Os meios de comunicação querem revelar que houve uma ditadura, que houve uma censura, que houve tortura ou querem se desfazer da Presidenta?”, questionou.
“Foi por isso que tivemos esse embate. Por que se queria ter acesso ao dossiê, elaborado pelos torturadores? Por que se queria isso antes das eleições? Certamente para utilizá-lo e não dar a vitória que o povo brasileiro rechaçou”.
Equipe Informes
