Foto: Gustavo Bezerra
No dia 31 de março, data em que se completou 51 anos do golpe militar contra o ex-presidente João Goulart, o deputado Pedro Uczai (PT-SC) ocupou a tribuna da Câmara para lembrar o fato. Segundo ele, trazer a memória do golpe à sociedade é uma maneira de rechaçar e se indignar com o regime militar e garantir com que a situação nunca mais se repita.
“A memória do 31 de março é a memória da ditadura, do golpe, da supressão da liberdade, da democracia. Por isso, a sociedade brasileira tem que trazer à memória esta história para que não ocorra nunca mais a ditadura neste país, para que não ocorra nunca mais um rompimento da democracia”, discursou.
Uczai valorizou o atual regime democrático vigente no país desde 1985 e ressaltou que ele é a causa das melhorias que estão sendo alcançadas atualmente para boa parte da sociedade brasileira. Exatamente por isto, as lideranças têm o dever de manter viva a memória do golpe em busca do fortalecimento da liberdade nacional.
Em 31 de março de 1964, militares partiram de Juiz de Fora (MG) até o Rio de Janeiro e invadiram o Palácio da Guanabara, proclamando o golpe que já vinha sido planejado desde anos atrás. O presidente João Goulart teve de fugir com sua família para o Uruguai em exílio e só voltou ao Brasil depois de morto.
Ao longo de 21 anos, cinco generais se sucederam na Presidência promovendo perseguições, torturas, mortes e gerando uma grande crise econômica que até hoje é sentida no cotidiano brasileiro. Em 85, o Colégio Eleitoral devolveu ao país a democracia elegendo Tancredo Neves o primeiro presidente civil desde 64.
Assessoria Parlamentar