O Partido dos Trabalhadores está em Processo de Eleições Diretas, por meio do qual se renovam todas as direções do partido pelo voto direto dos filiados e filadas em 4.808 diretórios organizados em todo o Brasil.
Está no artigo primeiro do Estatuto do Partido dos Trabalhadores, o objetivo de sua criação: uma associação voluntária de cidadãos e cidadãs que se propõem a lutar pela democracia, respeitar a pluralidade, estimular a solidariedade e trabalhar para um mundo melhor, nos pautando pelas transformações políticas, sociais, institucionais, econômicas, jurídicas e culturais que contribuam para a eliminação da exploração, da injustiça e da miséria, da dominação, da opressão e da desigualdade.
E, se o objetivo do Partido dos Trabalhadores é a democracia e a luta contra as desigualdades, o exercício desses princípios começam a ser praticados, então, dentro de nossa própria casa.
O PT é o único partido brasileiro a fazer a escolha de seus dirigentes por meio do voto direto de seus filiados e filiadas. Um diferencial que o torna uma permanente tribuna de debates, e provoca assim – em meio a discussões ferrenhas – o seu crescimento, a sua inovação permanente, a sua autocrítica permanente e a garantia da democratização que prega o artigo primeiro de nosso estatuto.
Esse exercício da democracia que começa dentro de nosso próprio partido influencia diretamente no modo de governar petista, e contribui diretamente para as mudanças que os governos petistas provocam para um Brasil melhor, com menos desigualdades, mas soberania e com o respeito que conquistou em todo o mundo. Um país capaz de criar 20 milhões de empregos formais, de libertar 30 milhões de pessoas da miséria e de promover a maior ascensão social coletiva de nossa história. Um país em que as oportunidades, antes restritas a camadas minoritárias, agora são para todos.
Esse novo tempo que foi construído pelo PT trouxe novos desafios. De um lado, o de consolidar as enormes conquistas dos governos Lula e Dilma e dos governos que exercemos nos estados, municípios e no Distrito Federal – de outro lado, o de ouvir as vozes das ruas e responder aos seus anseios. Esse é nosso principal sentido, o compromisso com o aprofundamento de nosso projeto transformador.
Nosso partido, ao longo de sua história sempre caminhou na luta contra a ditadura, na transição para a democracia, na resistência às políticas neoliberais, na construção dos governos democráticos e populares. Com o governador Agnelo Queiroz estamos inovando a forma de governar no Distrito Federal. Fazendo mais para quem mais precisa. E precisamos buscar a união do PT – ouvindo as suas ideias e tendências – para cada vez mais atendermos os anseios da população brasileira.
Temos em Brasília 14.000 filiados aptos a votarem no próximo domingo, para a direção do partido em nível regional e nacional. O processo eleitoral começou em julho, com a inscrições das chapas. Temos seis candidatos à presidência do PT no Distrito Federal, e essa disputa se concretizou em quatro grandes debates que reuniram a massa de nossa militância – nas cidades do Gama, Ceilândia, Sobradinho e Brasília, além de um debate nacional que foi realizado na Câmara Distrital. Foram meses de debates profícuos, com apresentação de teses que evidenciam as propostas de candidatos e tendências para o destino do PT e a reconstrução permanente necessária para aprimoramento de nosso Partido dos Trabalhadores.
Buscamos na força de nossa militância – que é o nosso maior patrimônio, conquistado em quase três décadas de nossa existência – buscamos erguer essa bandeira, de que os processos democráticos de nossas eleições internas são também o nosso maior tesouro – a nossa maior virtude. Defendemos a disputa acirrada no próximo domingo, com toda a força de nossos quadros, para sairmos desta disputa cada vez mais fortes, cada vez mais unidos, cada vez mais conscientes de nossas responsabilidades, de nossas metas para um futuro brilhante, para todo o nosso país brasileiro.
Policarpo é deputado federal pelo PT-DF
Foto: Gustavo Bezerra