Pazuello soube da escassez de respiradores em Manaus um mês antes

Site do PT

Documento obtido pela CPI da Covid mostra que a omissão do general Eduardo Pazuello no episódio da falta de oxigênio em Manaus foi ainda mais escandalosa do que se sabia até agora. Segundo matéria do site UOL, o Ministério da Saúde, que foi comandado pelo militar até março deste ano, soube do rápido crescimento da demanda por respiradores no Amazonas quase um mês antes de os pacientes começarem a morrer sufocados, em janeiro deste ano.

“Segundo apuração de membros da Comissão Parlamentar de Inquérito, no Senado Federal, há evidências de que o governo federal ignorou sucessivos alertas e demorou a entrar em ação para ajudar a enfrentar o problema”, informa a reportagem.

O documento que o Ministério da Saúde teve de entregar à CPI comprova que o estado do Amazonas fez duas solicitações de respiradores entre 18 de dezembro de 2020 e 2 de janeiro de 2021. Na primeira, pedia 140 equipamentos. Na segunda, 78, totalizando 218 em apenas 16 dias.

Os senadores da CPI da Covid certamente buscarão obter mais informações sobre o episódio com o ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campelo, que presta depoimento à comissão nesta terça-feira (15). “Queremos saber quando foi a primeira vez que a Secretaria de Estado da Saúde comunicou ao ministério a gravidade da pandemia no Amazonas, queremos saber quando a Secretaria de Saúde do Amazonas demandou ajuda do Ministério da Saúde para enfrentar aquela crise e queremos saber quando a crise do oxigênio foi informada ao ministro da Saúde à época, Eduardo Pazuello”, antecipou o senador Humberto Costa (PT-PE).

Em vez de oxigênio, cloroquina

Até agora, representantes do governo Bolsonaro admitiam que a empresa responsável pelo fornecimento de cilindros de oxigênio para os hospitais do Amazonas enviou e-mail ao ministério, avisando sobre a iminente falta do insumo, em 7 de janeiro. Sabe-se agora, porém, que Pazuello foi avisado sobre a dificuldade de garantir ar aos pacientes bem antes disso.

Mesmo diante dos avisos, o general e sua equipe nada fizeram sobre o assunto. E pior: organizaram uma visita a Manaus para lançar o aplicativo TrateCov e recomendar o uso de cloroquina entre os dias 11 e 13 de janeiro. Pazuello participou da viagem. Um dia depois de seu retorno a Brasília, pacientes começaram a morrer asfixiados nos hospitais da capital amazonense. Nem o Ministério da Saúde nem a Secretaria de Saúde do Amazonas responderam as tentativas de contato da reportagem do UOL.

Redação da Agência PT

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