Paulão vai denunciar à SDH agressão a filho de cantor alagoano

Paulao Gustavo

O deputado Paulão (PT-AL) criticou, nesta quinta-feira (9), em Brasília, o “silêncio” de autoridades alagoanas em relação à agressão policial sofrida pelo filho do cantor Geraldo Cardoso, de 16 anos de idade, ocorrida no dia 26 de junho, em Maceió.

Durante pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados, o petista informou que encaminhará denúncia sobre o caso ao ministro Pepe Vargas, da Secretaria de Direitos Humanos (SDH).

“Foi uma abordagem equivocada, truculenta. É um problema recorrente de alguns integrantes da Polícia Militar. Por isso, vou encaminhar ofício para que a SDH tome conhecimento. Fico muito triste porque, no passado, a PM de Alagoas teve uma gerência de direitos humanos e foi referência nacional. Agora a gente verifica que em vez de manter essa política parece que é o cassetete democrático”, ironizou Paulão.

O deputado afirmou que Geraldo Cardoso registrou ocorrência por abuso de autoridade contra o comandante de uma guarnição do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), capitão Daniel Simões Coutinho, acusado de ter detido irregularmente o menor G.C.F por suposto desacato a autoridade, ter dado uma tapa no rosto dele, ter algemado e o colocado na mala de um camburão.

 A abordagem policial ocorreu devido ao fato de o adolescente ter feito uma manobra para estacionar o carro do pai sem possuir carteira de motorista. Tudo aconteceu quando o veículo do cantor, uma Hilux SW4  preta, estava em área restrita para artistas e organizadores do São João Central, no bairro de Jaraguá. O cantor ia se apresentar no local e estava atrasado. Por isso, pediu que o filho estacionasse o veículo que ele havia parado sobre o passeio público. Após a manobra, quando já havia saído do carro e caminhava em direção ao show, o jovem foi abordado pelo capitão, que pediu o documento do veículo e sua habilitação.

O jovem respondeu não possuir habilitação por ter menos de 18 anos e disse que a documentação do carro estava dentro do veículo. Aí começou a agressão, com o policial chamando o menino de “maloqueiro”. O garoto respondeu que não era maloqueiro e assim foi detido, levado à Central de Flagrantes, no bairro do Farol.

Assessoria Parlamentar

Foto: Gustavo Bezerra
Mais fotos: www.flickr.com/photos/ptnacamara

 

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