Em discurso no plenário da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (5), o deputado Paulão (PT-AL) registrou a passagem dos 40 anos de morte de um dos principais militantes de Alagoas na luta contra a ditadura militar, Manoel Lisboa de Moura, conhecido como Galego, Celso, Zé, Mário e outros nomes para despistar os agentes da repressão.
O deputado lembrou que o líder estudantil preso em Recife (PE) e transferido para o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) em São Paulo foi assassinado em 4 de setembro de 1973, aos 29 anos.
Paulão ressaltou a importância de Manoel Lisboa de Moura na luta contra o regime militar, observando que ele foi um dos fundadores do Partido Comunista Revolucionário (PCR), em 1966, e que o estudante também organizou o Centro Popular de Cultura da Une (CPC). “A trajetória desse grande representante da juventude comunista foi um marco em prol da autêntica democracia e dos direitos humanos em nosso país”, disse.
Galego nasceu em Maceió, em 21 de fevereiro de 1944. Aos 16 anos ingressou na Juventude Comunista do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e ainda adolescente organizou o grêmio do antigo Liceu Alagoano, depois Colégio Estadual. Foi diretor da União dos Estudantes Secundaristas de Alagoas (Uesa).
Assessoria Parlamentar
