No Salão Verde da Câmara dos Deputados, o Partido dos Trabalhadores e mais seis partidos, entre eles o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), lançaram oficialmente o nome de Arlindo Chinaglia (PT-SP) para presidente da Câmara.
Em ato prestigiado por parlamentares de diversas agremiações, Arlindo que já presidiu a casa no biênio 2007/09 e atualmente ocupa a primeira-vice-presidência da Câmara, enfatizou a necessidade de um parlamento forte “não é concebível em uma democracia forte um parlamento fraco e não há parlamento forte sem um representação popular efetiva”, disse Chinaglia e completou “e não há democracia forte sem um parlamento altivo e respeitado”.
Chinaglia garantiu que conduzirá a Casa com independência. “A mesa tem o dever da imparcialidade. Nem vai servir ao governo, nem à oposição”, afirmou defendendo que o presidente da Câmara, para ser bom, sempre vai ter resistência de outros Poderes. “O Parlamento, para exercer com altivez seu papel vai divergir, em algum momento com o que o Executivo faz, com o que o Judiciário faz”, avaliou.
Ao se referir a candidatura de Arlindo a líder do PC do B, deputada Jandira Feghali (RJ) deixou claro que o parlamentar petista “não é candidato de um único partido, mas candidato de um campo político que representa uma visão de parlamento e de como esse parlamento deve funcionar em torno de um projeto de país”, disse.
Já o líder do PROS, deputado Givaldo Carimbão (AL) disse que Arlindo “é o candidato de forças que querem a transformação na Câmara para um Brasil muito melhor”.
Para o líder do PT na Câmara Deputado Federal Vicentinho (SP) “a candidatura de Arlindo significa uma concepção de Câmara Federal, de gestão pública e política que está fortemente relacionada com a nossa caminhada “, disse.
“O presidente da Câmara, para ser bom, sempre vai ter resistência de outros Poderes. O Parlamento, para exercer com altivez seu papel vai divergir, em algum momento com o que o Executivo faz, com o que o Judiciário faz”, avaliou.
Do partido do governo, Chinaglia garantiu que conduzirá a Casa com independência. “A Mesa tem o dever da imparcialidade. Nem vai servir ao governo, nem à oposição”, afirmou.