Em reunião virtual nesta semana, foi reinstalado o Parlamento Amazônico (Parlamaz), formado por oito países latino-americanos cujos territórios se inserem na chamada Amazônia Internacional: Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru, Venezuela, Suriname, Guiana e Equador. O Brasil está representado por dez membros, sendo cinco do Senado Federal e cinco da Câmara dos Deputados. O deputado federal Zé Ricardo (PT-AM) é um dos representantes brasileiros.
Criado em 1989, mas há quase nove anos inativo, o Parlamaz tem como finalidade a integração amazônica; a defesa da democracia; a não intervenção; a pluralidade política e ideológica como base de uma comunidade amazônica democraticamente organizada; e o respeito à ordem jurídica e à segurança internacional da Amazônia.
Para Zé Ricardo, é de grande importância a cooperação entre os países da Amazônia, para defender a população da região, as populações indígenas, as ribeirinhas, rurais e quilombolas, bem como juntar esforços para combater o desmatamento e garantir a segurança das fronteiras.
“Compor o Parlamaz é o compromisso de que continuaremos defendendo a população da Amazônia, hoje em torno de 35 milhões de pessoas, e o meio ambiente, contra atividades econômicas voltadas à exploração das riquezas amazônicas, e buscando alternativas de desenvolvimento”, declarou o deputado, acrescentando que os debates de hoje passaram pelos seguintes assuntos: sustentabilidade do bioma amazônico, aquecimento global, cooperação entres os países, combate ao desmatamento e defesa dos povos indígenas, ribeirinhos e amazônidas.
Foi eleito presidente do Conselho Diretor do Parlamento Amazônico o senador Nelsinho Trad (PSD-MS). São também representantes do Brasil no Parlamaz: senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Plínio Valério (PSDB-AM), Paulo Rocha (PT-PA) e Telmário Mota (Pros-RR); e deputados federais Marcelo Ramos (PL-AM), Léo Moraes (Podemos-RO), Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e Camilo Capiberibe (PSB/AP).
Assessoria Parlamentar