Parlamentares da bancada petista n
a Câmara receberam nesta quarta-feira (23) um manifesto da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol), contendo sugestões e reivindicações para o segmento.
No documento, a entidade pede que eles trabalhem pela aprovação das propostas em tramitação na Casa que tratam sobre o fortalecimento da economia solidária no país. Entre as prioridades da entidade, está a recriação da Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária e a aprovação da Lei Geral da Economia Solidária.
Para o deputado Eudes Xavier (PT-CE), que coordenava a frente da economia solidária na legislatura passada, o mais importante neste momento é a sensibilização dos colegas parlamentares sobre a importância do cooperativismo solidário. O petista propôs a inclusão de recursos para o setor no Plano Plurianual (PPA 2012/2015). “Temos que incluir essa demanda no PPA. Se conseguirmos está previsão orçamentária, os ministérios poderão abrir novos programas de suporte
à economia solidária”, disse.
O deputado Newton Lima (PT-SP), que coordenou a reunião, propôs a realização de uma exposição na Câmara com produtos artesanais e alimentos oriundos de cooperativas solidárias. “Uma boa forma de sensibilizarmos nossos colegas parlamentares sobre o tema, é trazendo uma amostra do trabalho das centenas de cooperativas espalhadas por todas as regiões brasileiras. Temos que trazer a economia solidária para a visibilidade”, defendeu.
Os deputados petistas Vicentinho (SP), Miriquinho (PA), Janete Rocha Pietá (PA) e Leonardo Monteiro(MG), também estiveram presentes no encontro e se comprometeram a apoiar a pauta de reivindicações do segmento. A coleta de assinaturas para recriação da frente já foi iniciada.
O que é – Economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza centrada na valorização do ser humano e não do capital. Tem base associativista e cooperativista, e é voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo autogerido. Além disso, a Economia Solidária envolve a dimensão social, econômica, política, ecológica e cultural. Isto porque, além da visão econômica de geração de trabalho e renda, as experiências de
Economia Solidária se projetam no espaço público, tendo como perspectiva a construção de um ambiente socialmente justo e sustentável.
Edmilson Freitas
