Parlamentares petistas enaltecem importância do Grito do Excluídos

grito_D2Diversos deputados petistas destacaram nesta terça-feira (6) a importância do Grito dos Excluídos, manifestação de movimentos sociais que ocorre, no Brasil inteiro, simultaneamente com as celebrações pelo Dia da Independência. O deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) ocupou a tribuna da Câmara para saudar o evento. “O Grito dos Excluídos vem há muitos anos dizendo que o Brasil, esse País rico, só será rico quando acabar com a sua miséria”, afirmou Pellegrino.

Para o deputado Luiz Couto (PT-PB), o Grito é uma manifestação que reclama a independência plena do Brasil. “A população vai às ruas para celebrar os avanços que o nosso País tem realizado na área da educação, da saúde, de investimentos, da geração de emprego, mas vai também clamar para que possamos cada vez mais fazer o combate permanente à corrupção, à tortura e aos grupos de extermínio”, destacou.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) concorda com o colega de bancada e acrescentou. “O Grito dos Excluídos significa que a nossa independência ainda está em construção e se faz no dia a dia, com a luta contra a miséria e a exclusão social”, disse Erika.

A deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP) lembrou que este é o primeiro Grito dos Excluídos que será realizado no governo Dilma Rousseff. “O Plano Brasil Sem Miséria, que é o grande desafio do governo Dilma, vai ao encontro das demandas do Grito dos Excluídos, que tem uma importância fundamental por dar visibilidade aos problemas de exclusão social que ainda precisamos superar, tanto no campo quanto na cidade”.

Já o deputado Padre João (PT-MG) ressaltou o aspecto da sustentabilidade, tema que ganhou força nas últimas edições do Grito. “Ano a ano, o Grito dos Excluídos amplia as reflexões em torno da Campanha da Fraternidade. Se antes havia uma crítica muito forte à política neoliberal, hoje o Grito dos Excluídos possui um grande apelo para o debate sobre o desenvolvimento sustentável. Temos que superar mazelas como o trabalho escravo, o predomínio do modelo de produção agrícola que privilegia as exportações e utiliza os agrotóxicos em larga escala, entre outros desafios para os quais o Grito chama a atenção”, argumentou.

Na opinião do deputado Fernando Ferro (PT-PE), a sociedade precisa continuar lutando e cobrando do poder público as ações que possam garantir a universalização dos direitos sociais no Brasil. “É necessário que os movimentos sociais mantenham a sua mobilização para que possamos vencer de vez a exploração, a exclusão social, a fome e o analfabetismo, que ainda atinge 14 milhões de pessoas no Brasil”, declarou Ferro.

Pensamento semelhante tem o deputado Weliton Prado (PT-MG). “Reconhecemos os avanços promovidos pelos oito anos do governo Lula, que serão aprofundados agora, com a presidenta Dilma, mas é fundamental que a mobilização continue porque, se ficarmos calados, os direitos que temos poderão ir por água abaixo”, alertou.

O Grito dos Excluídos acontece desde 1995 e é promovido pelas pastorais sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com movimentos sociais e organizações da sociedade civil.

O Grito dos Excluídos 2011 acontece neste dia 7 de setembro em centenas de municípios, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

Mais informações: http://www.gritodosexcluidos.org

Rogério Tomaz Jr.

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