Para OIT Brasil é referência no combate ao trabalho escravo, diz Amauri

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Foto: Gustavo Bezerra

O deputado Amauri Teixeira (PT-BA) registrou, em plenário, a divulgação nesta semana pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) do relatório Estimativas Econômicas Globais do Trabalho Forçado. “O documento traz estimativas oficiais do governo brasileiro e de estudos da OIT em diversos países e apresenta os lucros inerentes ao trabalho forçado em todo o mundo, como suporte às iniciativas internacionais para a erradicação desse tipo de crime. O Brasil é considerado referência no combate ao problema”, afirmou o petista.

Ainda de acordo com Amauri Teixeira, é preciso avançar no combate a este tipo de crime no Brasil. “Fizemos um esforço para aprovar a PEC do trabalho escravo e a direita reagiu, principalmente, o latifundiário, que queria mudar o conceito e flexibilizá-lo. Temos que avançar. O trabalho forçado no mundo movimenta 400 bilhões de dólares, e precisamos combatê-lo firmemente, inclusive aqui no Brasil”, disse.

Dados – Segundo o relatório da OIT, a exploração do trabalho forçado no mundo gera lucro de US$ 150 bilhões por ano – cerca de R$ 331,5 bilhões. Estima-se que 21 milhões de homens, mulheres e crianças sejam vítimas de exploração por uma rede ilegal que movimenta diversos setores – prostituição, agricultura, construção civil, mineração e trabalho doméstico, por exemplo.

A exploração sexual, diz ainda o documento, é a atividade que gera maiores lucros. Os exploradores chegam a ter ganhos de US$ 99 bilhões anuais, 66% de todo o lucro gerado no mundo com o trabalho forçado.

Gizele Benitz

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