Padre João registra julgamento de réus da Chacina de Unaí e cobra justiça

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O deputado Padre João (PT-MG) registrou, em pronunciamento no plenário, o início do julgamento, na terça-feira (27), no Tribunal do Júri Federal em Belo Horizonte, de dois réus da Chacina de Unaí – o fazendeiro Norberto Mânica e o empresário José Alberto de Castro.  Eles são acusados de mandantes do assassinato de três auditores-fiscais e de um motorista do Ministério do Trabalho  ocorrido em janeiro de 2004, na cidade de Unaí (MG), crime que ficou conhecido como chacina de Unaí.

“Quero destacar a importância deste julgamento e esperamos que tanto os mandantes da chacina de Unaí quanto os executores sejam condenados porque, na verdade, houve execução a mando da família Mânica. É lamentável a postura de quem não tem respeito à vida. Esperamos que sejam punidos”, afirmou o deputado Padre João.

O caso – Além do fazendeiro Norberto Mânica, acusado de ser um dos mandates do crime  e do empresário José Alberto de Castro,  ainda serão julgados o ex-prefeito de Unaí, Antério Mânica, irmão de Norberto, e o também empresário Hugo Alves Pimenta. Este último conseguiu que seu processo fosse desmembrado e ele será julgado separadamente, no dia 10 de novembro. O ex-prefeito enfrentará o júri no dia 4 de novembro.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), os quatro são acusados de terem encomendado os homicídios, sendo que Pimenta e Castro seriam os intermediários entre os irmãos Mânica e os executores do crime. Eles vão responder pelo crime de homicídio doloso qualificado.

O primeiro julgamento, ocorrido em 2013, durou quatro dias e terminou com a condenação de três réus. Rogério Alan Rocha Rios pegou 94 anos de prisão; Erinaldo de Vasconcelos Silva, 76 anos;  e William Gomes de Miranda, 56 anos.

Gizele Benitz

Foto: Salu Parente

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