Da tribuna da Câmara, o deputado Padre João (PT-MG) direcionou um alerta aos beneficiários dos programas sociais desenvolvidos pelos governos do PT, para que procurem se informar e aprofundar conhecimentos sobre esses programas, evitando repetir e passar à frente o discurso da “grande mídia, que está a serviço da elite brasileira”. “Trata-se de uma elite raivosa, que, nos últimos anos, ganhou muito, mas, de certa forma, teve também que socializar algo, socializar as ruas, os aeroportos, as universidades…”
“Às vezes, até aquela pessoa contemplada pelo programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, que sai de um aluguel de 500 reais ou 700 reais e passa a pagar uma mensalidade de 50 reais ou menos de 100 reais não consegue enxergar os avanços que tivemos nos últimos anos. Essas pessoas passam a criticar esse programa em curso, que vem empoderando e dando vez e voz aos mais pobres desse País”, disse Padre João.
O deputado afirmou que mais grave que a mídia assumir essa postura são setores da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário embarcarem no mesmo tipo de postura. “Esses [setores] também começam, de forma raivosa, a perseguir. Para alguns, há uma lupa rigorosa para enxergar o mínimo das coisas e, para outros, fazem vista grossa. Por isso, pergunto ao público brasileiro: como não há parcialidade?”
Segundo o parlamentar, o exemplo mais concreto dessa seletividade da mídia são os 456 quilos de pasta de cocaína apreendidos pela Polícia Federal em helicóptero da família do senador Zezé Perrella (PDT-MG). “O dono do helicóptero está solto, o piloto está solto, o dono do sítio está solto! Onde está a Polícia Federal? Onde está o inquérito? Onde está o Judiciário? São situações muito concretas e palpáveis em que vemos a parcialidade. Quantas denúncias há em relação ao Aécio? Quantas?!”, perguntou.
PT na Câmara
Foto: Salu Parente
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