PAC impulsionou criação de 104 mil empregos na construção civil

O número de empregos criados na construção civil cresceu 11,3% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2008, sob o impulso dos investimentos do PAC e, em especial, do programa de moradia popular “Minha Casa, Minha Vida”, informaram nesta semana o Dieese e a Fundação Sedae. De acordo com pesquisa das duas instituições, nas seis principais regiões metropolitanas, a construção civil incorporou 104 mil trabalhadores de janeiro a junho – mais de 50% do total absorvido pelo setor durante toda a década 1998/2008 (198 mil). O aumento do emprego na construção ocorreu neste ano, sobretudo, no Distrito Federal (18,8%), em Recife (14,1%) e em São Paulo (13,3%).

“O governo Lula acertou ao aumentar os investimentos para combater a crise. Com esta importante decisão, que foi alvo de muita resistência por parte da oposição, o Estado brasileiro assumiu o papel de grande investidor, não permitindo que o baixo astral da economia mundial contaminasse o ciclo virtuoso do País”, analisou o deputado Magela (PT-DF) . “E o governonão só manteve o cronograma de investimentos do PAC, como também lançou o maior programa habitacional da história do País”, disse, referindo-se ao Programa Minha Casa, Minha Vida.

Para o deputado Fernando Nascimento (PT-PE), o conjunto de medidas adotadas pelo governo frente à crise foi o grande diferencial do País. Além do PAC e do programa habitacional, o petista avalia que as medidas de redução e isenção de juros no setor de automóveis e na chamada “linha branca” também tiveram um importante papel na retomada do crescimento. “O Brasil estava preparado para enfrentar a crise, e a ‘marolinha’ se confirmou. Isso demonstra, mais uma vez, que as ações do governo para estimular o mercado interno foram acertadas”, afirmou o parlamentar.

Pesquisa – A pesquisa mostra ainda que o tempo de permanência no emprego dos trabalhadores da construção civil vem aumentando nos últimos dez anos. Entre 1998 e 2008, o tempo médio dos ocupados no setor subiu de 41 para 65 meses no Distrito Federal, de 53 para 72 meses em Belo Horizonte, de 37 para 48 meses em Salvador, de 32 para 42 em São Paulo, de 39 para 45 meses em Porto Alegre, e de 24 para 27 meses no Recife.

Confira aqui  a íntegra do estudo

Edmilson Freitas

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