PAC 2 deverá financiar mais dois milhões de moradias populares, anuncia Dilma

23-03-10-casasPAC-D2A construção de moradias populares, a partir do próximo ano, deverá beneficiar mais dois milhões de famílias, o dobro da meta fixada para o programa Minha Casa, Minha Vida até o fim de 2010. O anuncio foi feito nesta segunda-feira (22) pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em discurso na abertura do 5º Forum Urbano Mundial, no Rio de Janeiro.

Os recursos deverão ser confirmados na próxima segunda-feira (29) durante o lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que poderá ter um orçamento geral de até R$ 1 trilhão, o dobro do primeiro.

A ministra exaltou a política habitacional do governo, voltada para os mais pobres, e disse que o Minha Casa, Minha Vida acabou com uma “ficção” existente no país: a crença de que o mercado daria conta de construir casas para a população que tem renda mensal de até três salários mínimo. “Essa parcela da população não tem renda suficiente para sobreviver, comprar alimentos e produtos básicos e, ao mesmo tempo, pagar a prestação de uma casa ou apartamento”, observou Dilma.

Na avaliação do líder da bancada do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PT-PE), a nova edição PAC deverá colocar o Brasil em patamares ainda mais elevados, tanto no aspecto da geração de empregos, quanto no da qualidade de vida da população. “Essa decisão política revela a meta do governo Lula de promover o crescimento da economia brasileira, avançando no desenvolvimento humano, garantindo direitos sociais e assegurando o direito básico à moradia, que é a principal vertente da dignidade humana”, afirmou.

Com todos esses investimentos, na avaliação do parlamentar, o Brasil caminha a passos largos para a meta de ocupar o ranking de sexta maior economia do mundo. “Se queremos ser a sexta economia do mundo, temos que avançar cada vez mais nos direitos sociais. O crescimento econômico não pode ser desvinculado do desenvolvimento humano”, declarou. Ferro destacou ainda os investimentos em saneamento básico, previstos no novo PAC e disse que os recursos aplicados no setor “dizem respeito à questão ambiental, qualidade de vida, saúde, geração de emprego, renda e melhoria geral nos centros urbano”.

Universalização – O deputado Gilmar Machado (PT-MG) adiantou que uma das novidades do PAC 2 será o atendimento de municípios com menos de seis mil habitantes. “Esse é um grande diferencial. Vamos levar todos os investimentos em infraestrutura do PAC para os pequenos municípios, inclusive o programa Minha Casa, Minha Vida. Isso colocar o Brasil no caminho de se tornar uma grande potência, não só na geração de empregos, mas também na qualidade de vida”, disse.

Infra-estrutura – O próprio presidente Lula lembra que, no Brasil, nunca se construíram tantas casas e urbanizaram tantas favelas como nos últimos 7 anos. Lula disse que as ações desenvolvidas por seu governo para melhorar a infraestrutura e assegurar financiamento rural estão produzindo um movimento migratório inverso ao que ocorreu durante os últimos 50 anos, quando milhões de famílias saíram dos campos para as cidades. “Nos últimos quatro anos, investimos em urbanização de favelas, construção de moradias para populações de baixa renda e saneamento básico,algo em torno de US$ 144 bilhões”, acentuou.

Edmilson Freitas com Agências

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também