Oposição tenta criar contradição e sai frustrada de CPMI

arruda

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A oposição bem que tentou arrancar mais um falso escândalo em meio ao período eleitoral, mas novamente saiu frustrada. Durante depoimento à CPI Mista da Petrobras na quarta-feira (20), o gerente de Segurança Empresarial da estatal, Pedro Aramis de Lima Arruda, não se esquivou das perguntas dos parlamentares. Arruda esteve à frente de sindicância interna que investigou a denúncia de pagamento de propina a funcionários da Petrobras pela companhia holandesa SBM Offshore, que aluga navios-plataforma a petroleiras. Os supostos repasses teriam o objetivo de facilitar negociações com a empresa brasileira.

A tática dos oposicionistas era tentar achar alguma contradição no depoimento de Arruda a respeito do relatório produzido pela auditoria interna. No entanto, o diretor respondeu a todos os questionamentos sobre o caso, inclusive sobre os procedimentos de investigação feitos por auditores da Petrobras, os documentos analisados – citando os contratos firmados com a companhia holandesa, valores e prazos – e as pessoas ouvidas.

O grupo formado por auditores da estatal foi à sede da SBM para investigar todos os documentos relativos à Petrobras. Dois deles teriam sido obtidos com a senha do ex-diretor da Área Internacional da empresa brasileira, Jorge Zelada, mas durante as investigações não foi comprovado o envio de dados que envolvam o ex-dirigente. Ao todo, foram entrevistadas 24 pessoas pelo grupo.

Arruda reiterou o que já havia afirmado durante a CPI do Senado, no dia 3 de junho, de que todas as informações sobre o caso foram repassadas ao Ministério Público, Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU).

Esclarecimentos sobre o caso e busca de informações também vêm sendo feitos junto a órgãos internacionais, como o Ministério Público da Holanda e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, com o intuito de acompanhar investigações em curso à empresa SBM naqueles países. As denúncias envolvem a empresa europeia em negociações irregulares em nações africanas. A Petrobras, no entanto, não tem nenhuma relação comercial com a SBM na África, de acordo com Arruda.

No Brasil, as investigações da auditoria concluíram que os negócios estavam de acordo com as normas adotadas pela Petrobras.

PT no Senado

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