“Oposição não é boa em Direito, são bons em golpes aliados a Cunha”, diz Damous

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Em entrevista à Rádio PT nesta terça-feira (15), o deputado Wadih Damous (PT-RJ) comentou eventos que podem ocorrer nesta semana e que devem contribuir para fortalecer a democracia brasileira. Entre eles, o julgamento do rito do impeachment pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (16); a provável ida de Lula para um ministério do governo Dilma e as manifestações em defesa da democracia marcadas para ocorrerem na próxima sexta-feira (18).  

Em relação ao julgamento do rito do impeachment, o parlamentar afirmou que o STF deve ratificar a decisão tomada pela própria corte em dezembro, e impedir manobras que contrariem o que dispõe a Constituição e o ordenamento jurídico brasileiro.

Em dezembro, o STF anulou decisão tomada pelo então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou a eleição de uma chapa alternativa de deputados, não indicados por líderes, para compor a comissão especial que analisará as acusações contra a presidenta Dilma. Os componentes desse grupo eram majoritariamente contrários ao governo.

Os ministros do STF também proibiram a votação secreta para escolha dos membros dessa comissão e ainda deram ao Senado o poder de recusar a abertura do processo, mesmo após autorização da Câmara.

“A decisão do STF basicamente repetiu o que a própria corte adotou em relação ao impeachment do então presidente Fernando Collor de Melo. Por isso, acho que a oposição vai dar com os burros n’agua. A oposição não é muito boa em Direito, não é muito a praia deles, que são bons em dar golpes aliados ao presidente da Casa (Eduardo Cunha)”, analisou.

Sobre a provável ida de Lula para ocupar um ministério no governo da presidenta Dilma Rousseff, Wadih Damous destacou que o fato seria um excelente reforço para o governo. “Vamos imaginar. Um time pode estar em dúvida de colocar um Pelé, um Maradona, ou um Messi no time? Não tem que ter dúvida.  O Lula é o Pelé da política. Não temos que ter medo de admitir que estamos fragilizados e que precisamos contar com o reforço do Lula nesse momento. Esse é o entendimento unânime da bancada de deputados federais do PT”, enfatizou.

De acordo com o parlamentar, o PT não deve dar ouvidos à lamúria da oposição- e de setores da mídia- que insinuam que a possível ida de Lula para um ministério seja um artifício para escapar da justiça. Segundo ele, esse argumento dos opositores é “uma bobagem”.   

“O juiz Sérgio Moro não é o único juiz do Brasil. Havendo mudança de foro (de Curitiba para Brasília) isso não significa que as investigações serão paralisadas. Será que estão desconfiados do STF, que impôs condenações até para líderes petistas no processo denominado mensalão? A oposição deveria trabalhar pelo Brasil e parar de falar bobagens”, aconselhou.

Manifestações– Já em relação às manifestações da próxima sexta-feira (18), convocadas pela Frente Brasil Popular, o deputado Wadih Damous destacou que o ato vai representar de forma mais fidedigna a diversidade do povo brasileiro.

“Nas manifestações do dia 18 teremos os movimentos sociais, sindicais e estudantis, e vamos ver nas ruas os negros, os camponeses e também trabalhadores e profissionais liberais preocupados com o destino do Brasil. Um perfil radicalmente contrário ao que se viu no domingo, de brasileiros saudosos da escravidão e do retrocesso, a parte ruim deste País que não aceita as conquistas sociais e o protagonismo dos mais pobres”, acusou.

Héber Carvalho
Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara
Mais fotos no www.flickr.com/ptnacamara

 Ouça o deputado Wadih Damous na Rádio PT

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