ONU: Brasil tem aumento de investimento estrangeiro em 2014, enquanto América Latina tem forte queda

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No primeiro semestre de 2014, comparado ao mesmo período do ano anterior, a América Latina sofreu uma redução de 23% do investimento estrangeiro direto (IED), enquanto o Brasil obteve um aumento de 8% nesse indicador. México (-66%), Peru (-18%) e Chile (-16%), integrantes da Aliança do Pacífico, tão elogiada pelos opositores do Mercosul, tiveram fortes reduções de IED.
 
Os dados, que englobam 15 países, foram divulgados nesta sexta-feira (24) pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), agência da Organização das Nações Unidas (ONU).
 
Para o deputado José Guimarães (PT-CE), o informe da Cepal demonstra a solidez da economia brasileira e a correção da política econômica do governo, ao mesmo tempo em que é um balde de água fria sobre os analistas que criticam a economia brasileira. “Essa notícia é uma derrota para os pessimistas de plantão e para os partidários do ‘quanto pior, melhor’. Como pode um país estar em crise econômica se aumentam os investimentos estrangeiros, se temos um o menor desemprego da história e um dos menores do mundo?”, questiona Guimarães.
 
“Os dados da Cepal reforçam a certeza de que o nosso crescimento é consistente e permanente. E a nossa política econômica é correta, pois se pauta pela manutenção do emprego e pela melhoria constante da qualidade de vida da população. Temos um alto nível de emprego formal, temos segurança jurídica e um ambiente positivo, por isso os investimentos estrangeiros vêm aumentando, ao contrário do que acontece em muitos países da América Latina”, complementa o parlamentar cearense.
 
Em nível global, estima-se que os fluxos de IED vão aumentar 10% em relação a 2014, sobretudo em razão de investimentos recebidos pelos países desenvolvidos.
 
Confira a lista completa do balanço do IED na América Latina no primeiro semestre de 2014:
 
Argentina: -101% 
Bolívia: -1% 
Brasil: 8% 
Chile: -16%
Colômbia: 10% 
Costa Rica: -21%
El Salvador: -67% 
Guatemala: 3% 
Honduras: 1% 
México: -66% 
Panamá: 26% 
Peru: -18% 
Rep. Dominicana: 20% 
Uruguai: 9% 
Venezuela: -54%
 
Rogério Tomaz Jr. 

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