O deputado Odorico Monteiro (PT-CE) ocupou a tribuna da Câmara, na quarta-feira (21) para elogiar a inciativa do governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde, de distribuir medicação de combate à hepatite C. “Isso é importante porque o Brasil passa a ser um dos poucos países do mundo a garantir essa universalização e mais de 80 mil pacientes se beneficiarão com isso”, comemorou o petista.
O deputado reconheceu a importância do protagonismo do ex-ministro da Saúde, Arthur Chioro, responsável pela ação que foi avalizada pelo atual ministro da pasta Marcelo Castro que, segundo ele, liberou o primeiro lote dessa medicação para o Distrito Federal. O deputado informou ainda que até o final de novembro todos os Estados brasileiros estarão recebendo o medicamento.
“Faço uma menção especial ao compromisso do ex-ministro Arthur Chioro e do diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, para que a nova terapia, que será ofertada pelo SUS, pudesse se tornar uma realidade no Brasil, aumentando as chances de cura e diminuindo o tempo de tratamento dos pacientes com hepatite C”, afirmou Odorico.
De acordo com o parlamentar, a iniciativa do MS vai representar mais de R$ 1 bilhão de investimentos do Sistema Único de Saúde. Ele frisou que isso garantirá melhoria da qualidade de vida, a cura e o tratamento de pacientes com hepatite C.
“Estamos falando do mais moderno modelo de tratamento disponível no mundo para a doença. Nesse sentido, o Brasil torna-se vanguarda na oferta dessa terapia, assim como se tornou uma referência no tratamento do HIV e Aids com a oferta dos antirretrovirais”, observou Odorico.
O deputado lembrou que a hepatite C é uma doença que, até 1993 não tinha diagnóstico até 1993. Ele frisou que essa enfermidade apresenta poucos sintomas e as formas mais comuns de aquisição do agravo estão ligadas à transfusão de sangue e infecção hospitalar na década de 80. Ele elencou ainda como outras formas de transmissão da doença, o compartilhamento de objetos de uso pessoal e para uso de drogas.
Benildes Rodrigues
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