No Dia Internacional do Livro, consultamos parlamentares petistas a respeito de suas leituras atuais ou marcantes. O deputado Ságuas Moraes (PT-MT), por exemplo, está lendo “Médico de homens e de almas”, de Taylor Caldwell, que aborda a vida de São Lucas.
Autodeclarada “grande amiga dos livros”, a deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP) está ocupada com “O Poder Terapeutico da Musica” de Randall McClellan, e lembra que 23 de abril é também o Dia Nacional do Choro, em homenagem ao aniversário do nascimento do genial Pixinguinha.
Já o deputado Paulão (PT-AL) está lendo “História do Brasil”, de Boris Fausto, e terminou recentemente “Operação Banqueiro”, de Rubens Valente, e “Angústia”, do também alagoano Graciliano Ramos.
O deputado Bohn Gass (PT-RS) considera o livro “o melhor presente que se pode dar” e no momento está relendo “As veias abertas da América Latina”, do uruguaio Eduardo Galeano, homenageado na II Bienal Brasil do Livro e da Leitura, realizada em Brasília (DF), na semana passada.
O deputado Jesus Rodrigues (PT-PI) está escrevendo um livro – propondo uma visão de mundo a partir da “aldeia” de cada pessoa – e tem se dedicado a ler as fábulas clássicas para sua neta.
A deputada e ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Margarida Salomão (PT-MG), está lendo o celebrado “Capital in the Twenty-First Century” (ainda não publicado no Brasil), do economista francês Thomas Piketty.
Ainda se recuperando de cirurgia cardíaca, o deputado Ronaldo Zulke (PT-RS) deu uma pausa nas leituras, mas sugere a clássica série “O tempo e o vento”, do seu conterrâneo Érico Veríssimo.
Outro clássico, “O velho e o mar”, de Ernest Hemingway, é a leitura do deputado Rogério Carvalho (PT-SE).
O professor e deputado Artur Bruno (PT-CE) também está escrevendo um livro, sobre atualidades do Brasil e do mundo, enquanto lê “História do Ceará”, de Airton de Farias.
Apaixonada por livros, a deputada Iriny Lopes (PT-ES) usa seu tempo livre para ler “O homem que amava os cachorros”, do cubano Leonardo Padura, mas acrescenta que terminou recentemente a premiada biografia “Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo”, de Mário Magalhaes, e o próximo da lista será “A invenção do povo judeu”, de Schlomo Sand.
A biografia de Marighella, aliás, é a leitura atual do deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
A deputada Iara Bernardi (PT-SP) está lendo “Equador”, do aclamado português Miguel Sousa Tavares.
Leitor contumaz de jornais e revistas, o deputado Hélcio Silva (PT-SP) cita “Casa Grande e Senzala”, de Gilberto Freyre, como obra marcante que sugeriria no Dia Internacional do Livro.
Motivado pelo recente falecimento de Gabriel Garcia Marquez, o deputado João Paulo Lima (PT-PE) está relendo “Cem anos de solidão”, que deu o Nobel ao mestre do realismo fantástico.
E o deputado Newton Lima (PT-SP), ex-reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está lendo “K.”, de Bernardo Kucinski.
Rogério Tomaz Jr.