O Brasil está próximo de deixar o Mapa da Fome da ONU, disse Jorge Meza, representante, no país, da Organização da Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), sobre as chances de o país repetir o feito alcançado em 2014, durante o governo Dilma. Ele falou sobre o assunto em uma entrevista publicada no site da ONU.
“Para que um país saia da fome tem que ter uma subalimentação, ou seja um nível de fome, igual ou inferior a 2,5%. O Brasil, no período 2021-2023, apresenta um valor de 3,9% de média móvel. Nós trabalhamos com média móvel de três anos. Com 3,9% estamos muito próximos de 2,5%, o valor para que o país saia do Mapa da Fome”, declarou Mesa, reconhecendo o acerto das políticas adotadas pelo governo Lula, marcadas pelo atendimento a situações de vulnerabilidade e pelo estímulo à criação de emprego e renda.
As vigorosas políticas públicas retomadas pelo presidente Lula há apenas 18 meses, executadas com muito trabalho e dedicação de sua equipe, são a prova cabal de que a fome é uma escolha política, e acabar com ela, também. A mudança radical promovida por Lula que promove a queda vertiginosa do número de pessoas em insegurança alimentar grave em 2023 e 2024 não são fruto do acaso.
A retomada e fortalecimento de programas sociais e ações como ampliação do Bolsa Família, fortalecimento da agricultura familiar, valorização do salário mínimo com aumento acima da inflação – medida que a mídia hegemônica demoniza para forçar o governo a investir menos nas áreas sociais – conduzem o país a repetir o êxito dos governos petistas e mostrar novamente para o mundo que a fome tem fim quando governantes escolhem dar dignidade e segurança alimentar ao povo. O cenário atual é diametralmente oposto ao verificado durante o governo passado, quando cenas de pessoas na “fila do osso” chocaram o país.
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Principalmente em razão de sua experiência pessoal, Lula tem o combate à fome como uma obsessão. Os esforços de seus dois governos anteriores, mantidos durante a primeira gestão da presidenta Dilma, tiraram o Brasil do Mapa da Fome em 2014. Agora, em apenas um ano de governo, vê-se a queda vertiginosa de 33 milhões de brasileiros passando fome, em 2022, para 8,6 milhões, em 2024 – os 3,9% da população citados por Jorge Mesa.
O representante da FAO avalia que nos próximos anos o país alcançará a marca de 2,5%. “O Brasil já esteve fora do Mapa da Fome em 2014 e permaneceu fora dele até 2021. Efetivamente, aí nós vemos o contexto de uma pandemia global e como afeta a situação da fome num país. E voltou a entrar no Mapa da Fome em 2021. Agora, o governo está nesse esforço grande para tirá-lo novamente. Com os indicadores que temos, muito provavelmente até 2030 tenhamos bons resultados no país”, ressaltou.
Pela rede social X, Lula celebrou mais esse avanço registrado no seu governo. “Trabalhando com competência na direção certga, os resultados na redução da pobreza e da fome logo aparecem”, disse.
Trabalhando com competência na direção certa, os resultados na redução da pobreza e da fome logo aparecem. pic.twitter.com/fS11d6jrSL
— Lula (@LulaOficial) August 12, 2024
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Já a presidenta da PT, Gleisi Hoffmann, enfatizou que o Partido dos Trabalhadores tirou os brasileiros da fome e vai fazer isso novamente. “Estamos no rumo certo, tendo o presidente Lula como nosso grande timoneiro, focados em reduzir a pobreza e construir um país mais justo. A fome vem de escolhas políticas. O fim dela também!”, postou ela.
O Partido dos Trabalhadores fez isso uma vez e vai fazer de novo. Vamos tirar o Brasil do mapa da fome! Estamos no rumo certo, tendo o presidente Lula como nosso grande timoneiro, focados em reduzir a pobreza e construir um país mais justo. A fome vem de escolhas políticas. O fim…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) August 12, 2024
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O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, escreveu que não é só nas olimpíadas que o Brasil serve de inspiração para o mundo. Ele repostou publicação do Governo do Brasil na rede X com fartas informações sobre a superação da fome.
Não é só nas Olimpíadas que o Brasil inspira o mundo! https://t.co/6M6rYKS0IA
— Wellington Dias (@wdiaspi) August 12, 2024
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Meta é fome zero
Sobre as declarações do representante da FAO, Dias destacou, em nota distribuída por sua assessoria, que elas refletem a face de um Brasil recuperado por Lula, que caminha rumo ao fim da fome e da miséria, com emprego, renda e segurança alimentar.
“Em 2023, quando separamos só o resultado do ano, separado do triênio, a queda foi de 4,2% na insegurança alimentar, pela FAO/ONU, para 2,8%. Chegamos bem perto mesmo. E em 2024, 2025 e 2026, queremos seguir reduzindo a fome, a insegurança alimentar, até alcançar a média trienal igual ou abaixo de 2,5%. E tirar o Brasil, pela segunda vez, na regra da FAO/ ONU, do Mapa da Fome”, ressaltou o ministro.
Dias ressaltou ainda que o empenho do governo é para integrar os Sistemas Único da Assistência Social e Sistema de Segurança Alimentar e cuidar da Proteção Social Básica e Especial, além de implementar o Plano Brasil Sem Fome para redução da pobreza com mais igualdade.
“Onde estão as pessoas em insegurança alimentar? Trabalhamos o Busca Ativa e até o mês de julho, já cadastramos e passaram a acessar o Bolsa Família e outros programas. São cerca de 4 milhões de pessoas, cerca de 1,4 milhão de famílias beneficiadas. E o trabalho prossegue para neste mandato o presidente Lula tirar pela segunda vez, sob sua coordenação, o Brasil do Mapa da Fome”, salientou Dias.
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Motivo da vida do Lula, diz Lindbergh
Em discurso na Câmara, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) deu a notícia divulgada pela FAO.
“Subo nessa tribuna para fazer um anúncio dos mais importantes e que motivou a vitória do presidente Lula: cuidar do povo mais pobre, do povo trabalhador. O Brasil está próximo de deixar o Mapa da Fome novamente. Esse é o motivo da vida do presidente Lula, cuidar das pessoas. Não é qualquer queda, essa é a diferença de um governo com Bolsonaro, com aquela fila do osso, e com o presidente Lula hoje”, comparou.
Lindbergh avalia que a a ação decidida do presidente Lula é a melhor resposta aos que, desde 2016, condenaram parte da população brasileira à fome e miséria.
Renda dos mais pobres cresceu 38%
As mudanças radicais que estão acontecendo no Brasil têm origem na decisão do presidente Lula de “cuidar do povo”, como ele diz com frequência. Sob sua batuta, o salário mínimo subiu 6% acima da inflação, o que tem grande impacto nos salários dos aposentados, sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC), no seguro desemprego. O governo tem conseguido manter a inflação dentro da meta, em torno de 4%. Importante lembrar que, sob Bolsonaro, a inflação bateu os 12%.
O Bolsa Família, que tinha valor médio de R$ 394 com Bolsonaro, em 2023 aumentou para R$ 670 e em 2024 tem média de R$ 682, pois tem os R$ 600 reais mais R$ 150 para cada criança de até 6 anos, além de R$ 50 a mais para a mãe gestante ou para quem tem criança ou adolescente de 7 a 18 anos.
O país vem batendo recordes de queda do desemprego, de aumento da massa salarial, de atração de investimentos externos, de vendas no varejo e de vendas de eletroeletrônicos. Tudo isso e muitas outras ações do governo federal resultaram em “aumento de 38% na renda dos 5% mais pobres”, afirmou o deputado Lindbergh na tribuna do Congresso.
O governo concedeu isenção de imposto de renda para quem ganha até dois salários mínimos e assumiu o compromisso de chegar até R$ 5 mil. Com o programa Desenrola, milhões de brasileiros sanaram suas dívidas e vários outros programas como o Pé de Meia, complementam a renda da população e como o Minha Casa Minha Vida geram empregos e movimentam economias locais.
PT Nacional