Números comprovam investimento vigoroso nas estatais e papel relevante no crescimento do País

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Logo que assumiu o comando do País, em janeiro de 2003, uma das primeiras ações políticas do ex-presidente Lula foi promover uma inflexão na política econômica, ou seja, deu prioridade a um modelo que combinasse ao mesmo tempo o crescimento econômico e a inclusão social, incluindo aí políticas públicas destinadas a valorizar o salário mínimo, a renda das famílias, o bem-estar social e, principalmente, a fortalecer o Estado brasileiro e suas estatais.

O resultado dessa combinação que colocou o Brasil entre as cinco maiores economias do mundo, que bate sucessivos recordes na geração de empregos, também deve ser atribuída aos investimentos das empresas estatais. Prova maior são os números, que não mentem. No ano passado, por exemplo, os investimentos das estatais chegaram a R$ 113,54 bilhões, 11,5 vezes maiores do que os parcos R$ 9,9 bilhões que o País investia em 2000.

“São dados que demonstram claramente os investimentos nas estatais e a total diferença entre a forma de gerir do PT e de seus aliados com a forma de administrar do PSDB no tempo de Fernando Henrique Cardoso. Por si só, os números falam e explicitam essa situação”, analisa o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP). Ao fortalecer o Estado, a partir do primeiro mandato do governo Lula, seguido pelo governo da presidenta Dilma, o PT permitiu às empresas estatais, que antes estavam à beira da privatização, exercer papel cada vez mais relevante no conjunto da sociedade, dando musculatura às suas áreas de atuação.

Os investimentos das empresas estatais brasileiras no ano passado foram recorde, significando um aumento de 15,9% em relação ao recorde de 2012, quando foram investidos R$ 97,9 bilhões. Na última década, os investimentos quase dobraram na proporção do Produto Interno Bruto (PIB), saindo de 1,3% em 2003 para 2,4% em 2013. Nesse período de dez anos, os investimentos tiveram crescimento real de 205%, partindo de um valor de R$ 37,2 bilhões em 2003 para os R$ 113,5 bilhões do ano passado. Na ponta do lápis, a média anual do crescimento dos investimentos no período de uma década foi de 11,8%.

O deputado Cláudio Puty (PT-PA) avalia que, nos governos do Partido dos Trabalhadores, houve uma opção de fortalecimento das empresas estatais para que elas pudessem cumprir o papel estratégico para o qual foram criadas, tanto de reguladoras como de defensoras de um papel econômico que simplesmente as forças do mercado, solitariamente, não poderiam cumprir.

“Isso também serve para responder aos críticos da política fiscal do governo Dilma, que vivem falando da elevação da dívida pública. Parte da elevação da dívida pública se dá pelo fato da opção, através de aporte do BNDES, de capitalizar algumas dessas empresas, justamente para ter uma política industrial robusta”, explica Puty.

O deputado completa ainda que o Brasil talvez seja um dos poucos países em desenvolvimento que tenha uma política industrial voltada a recuperar o tempo perdido dos anos 90, onde ocorreu um intenso processo de desindustrialização e perda da participação no comércio internacional.

Empresas – No ano passado, mais uma vez, a Petrobras liderou em valor os investimentos realizados, atingindo o total de R$ 99,2 bilhões, 15,4% acima dos R$ 85,9 bilhões aplicados em 2012. O Grupo Eletrobras realizou investimentos de R$ 7,2 bilhões, 22,5% acima do valor de R$ 5,9 bilhões investidos em 2012. Outras empresas estatais realizaram investimentos produtivos de R$ 3,6 bilhões em 2013, com aumento de 23,9% sobre os valores de 2012. A Infraero, por exemplo, investiu R$ 1,6 bilhão em 2013, com crescimento de 24,7% sobre ao valor do ano anterior.

“Este recorde de investimentos e o crescimento vigoroso das estatais são resultados positivos da decisão estratégica dos governos da última década, de dar condições para que estas empresas participem, com papel relevante, do processo de crescimento do País”, reforça Murilo Barella, diretor do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), do Ministério do Planejamento.

PT na Câmara com PT no Senado

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