Você se lembra de quando o sonho da casa própria era mesmo apenas um sonho? Pois com Lula e Dilma ele está virando realidade, graças ao maior programa habitacional da história do Brasil. Considerado pela ONU como “um exemplo para o mundo”, o Minha Casa, Minha Vida já contratou 3,4 milhões de casas e apartamentos em todo o país, dos quais 1,7 milhão foram entregues, beneficiando cerca de 6,8 milhões de brasileiros, o equivalente a toda a população da segunda maior cidade do Brasil (o Rio de Janeiro). É o Estado garantindo moradia para quem mais precisa – e ao mesmo tempo aquecendo o comércio e a indústria, gerando emprego e renda, transformando o que era sonho em cidadania, desenvolvimento e dignidade.
Maior programa habitacional da história é fruto de diálogo entre governo federal e movimentos sociais
Um programa habitacional do porte e nos moldes do Minha Casa, Minha Vida, bandeira histórica dos movimentos sociais, não surge do nada. Ele é fruto do diálogo entre os governos do PT e entidades representativas da luta pela moradia, como União Nacional por Moradia Popular (UNMP), Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) e Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam).
Quando o presidente Lula anunciou a meta de construir 1 milhão de moradias, a torcida do contra gritou: Impossível! Parecia mesmo impossível, num país que há muitos anos não investia um centavo em programas habitacionais. “A única coisa impossível é Deus pecar”, respondeu Lula.
E o Brasil chegou a 2014 com 1,7 milhão de casas e apartamentos entregues – 1,7 milhão de sonhos realizados, além de outros 1,7 milhão em construção, numa parceria inédita entre União, estados, municípios, movimentos sociais e iniciativa privada pelo direito à moradia.
Mais vantagens para quem tem menos
A casa é o nosso porto seguro. É onde criamos os filhos, recebemos os amigos, passamos as horas mais felizes do dia. A casa é um direito de todos, mas nem todos têm condições de comprar ou construir a sua, ainda que lutem a vida inteira. Foi para esses brasileiros que Lula criou o Minha Casa, Minha Vida. O programa financia famílias com renda bruta de até R$ 5 mil. A prioridade é para as que ganham até R$ 1.600, que pagam 5% de sua renda por dez anos.
Na faixa até R$ 3.275, o subsídio é de até R$ 25 mil e é concedido de forma inversamente proporcional à renda. Para as famílias com renda até R$ 5 mil, o benefício se dá pela redução da taxa de juros do financiamento habitacional, variando de 5% a 7,16%, de acordo com a renda familiar.
Prestação cabe no bolso
Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revela que a prestação do imóvel do Minha Casa, Minha Vida é menor do que os gastos dos beneficiários com despesas de luz, água, gás e condomínio. Essas contas, segundo o Ipea, totalizam em média R$ 105,35, enquanto que as prestações para os beneficiários com renda de zero a R$ 1,6 mil estão em torno de R$ 64,96. Os números provam que o programa é de fato acessível à população mais pobre.
Casa nova, vida nova e melhor
Com as próprias mãos
Outra importante inovação do programa é o Minha Casa, Minha Vida – Entidades, criado com o objetivo de permitir às famílias organizadas em cooperativas, entidades privadas sem fins lucrativos e associações urbanas atuarem como entidades promotoras/organizadoras nos programas habitacionais de interesse social, o que fortalece as práticas de cidadania. Nesta modalidade, as entidades populares reforçam os processos de educação e organização popular, tão importantes quanto a construção das moradias.
Dirigido a famílias de renda familiar mensal bruta de até R$ 1.600, o Minha Casa, Minha Vida – Entidades contratou, até maio de 2014, 43.175 casas em todas as regiões do Brasil, das quais 3 mil já foram entregues.
Você Sabia?
Como 1/3 dos imóveis contratados pelo Minha Casa, Minha Vida são apartamentos, e a vida em condomínio é novidade para grande parte dos beneficiários, o programa orienta os moradores na estruturação do condomínio e na organização de suas contas.
Do site “O Brasil da Mudança”