Nos EUA, oposição a Trump conquista maioria na Câmara

A política do atual presidente Trump sofreu uma derrota parcial nas eleições norte-americanas realizadas ontem (6). Os democratas conquistaram a maioria da Câmara, pela primeira vez em oito anos, enquanto os republicanos mantiveram hegemonia no Senado.

“O descontentamento com Donald Trump, um dos governantes mais impopulares e polêmicos da história recente, mobilizou o eleitorado progressista, num pleito legislativo marcado pela alta participação e pelo reflexo de um novo tempo”, destacou o senador e líder da Bancada do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ). “Os norte-americanos escolheram um Congresso com mais mulheres e mais diversidade racial e religiosa que nunca”.

O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), cumprimentou Bernie Sanders em sua conta no twitter. “Parabéns ao senador @BernieSanders pela sua vitória! Nossos melhores desejos e grandes esperanças para 2020!”.

O democrata e ex-pré-candidato à presidência, Bernie Sanders, reelegeu-se com facilidade senador para o terceiro mandato, pelo estado de Vermont.

“Manifesto minha satisfação com a reeleição do senador Bernie Sanders e com a significativa vitória da esquerda e dos defensores da democracia, da igualdade e da diversidade”, registrou em suas redes sociais a senadora e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Os democratas também aumentaram o número de governadores, conquistando o poder em três estados antes nas mãos dos republicanos. A derrota republicana foi mais expressiva nos estados onde Trump foi vitorioso nas eleições passadas – Kansas, Nevada e Michigan. Ainda com três estados sem apuração finalizada, os democratas elegeram 22 governadores, contra 25 dos republicanos.

Com 218 das cadeiras já conquistadas, das 435 cadeiras, a oposição já assegura poder de veto para qualquer iniciativa legislativa do Executivo. A maioria democrata também permite denunciar o presidente em processo de impeachment. Nos Estados Unidos, a denúncia exige maioria simples na Câmara; a condenação, dois terços no Senado.

A participação e eleição de um grande número de mulheres na disputa para a Câmara, especialmente do Partido Democrata, foi o grande destaque da eleição. A democrata Alexandria Ocasio-Cortez, de 29 anos, se tornou a mulher mais jovem eleita para a Câmara, pelo estado de Nova York.

As democratas Ilhan Omar, de Minnesota, e Rashid Tlaib, de Michigan, foram as primeiras mulheres muçulmanas eleitas. Já as democratas Deb Haaland, do Novo México, e Sharice Davids, de Kansas, as primeiras mulheres de origem indígena.

Por sua vez, Jared Polis, do Partido Democrata, eleito pelo estado do Colorado, é o primeiro governador assumidamente gay dos Estados Unidos.

As “midterms” – eleições de meio de mandato – definiram uma nova Câmara e renovaram um terço do Senado, além de 75% dos governos estaduais. A campanha foi marcada por atos violentos, incluindo envio de pacotes com explosivos a proeminentes líderes democratas.

Na véspera da eleição, 30 contas no Facebook e 85 no Instagram foram bloqueadas após denúncias por “comportamento não autêntico coordenado”.

 

PT no Senado

Foto: Wikipédia

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