A cada dia que passa, fica mais evidente que a prisão do ex-presidente Lula é política e sempre teve um objetivo: impedir que a maior liderança do País participasse das eleições, completando o golpe que está em curso no Brasil desde o golpe contra Dilma Rousseff. Com o objetivo de denunciar essa injustiça, a Caravana Lula Livre com Fernando Haddad chega ao Nordeste nesta sexta-feira (30) e vai passar por Ceará, Pernambuco e Paraíba.
Nesse último, a comitiva vai realizar um ato no município de Monteiro, onde Lula fez a inauguração histórica da transposição do Rio São Francisco – iniciativa do ex-presidente que tem potencial para levar água para 12 milhões de brasileiros em 390 municípios do país, mas que está com o bombeamento suspenso há seis meses pelo desgoverno de Jair Bolsonaro (PSL).
A Caravana conta com a presença da presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e também tem o papel de denunciar o desmonte do Estado brasileiro promovido por Bolsonaro, que só conseguiu se eleger porque Lula foi impedido não só de disputar, como também de falar com o povo brasileiro durante todo o período eleitoral.
O vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores e coordenador das caravanas, Márcio Macêdo, ressalta que a Caravana Lula Livre com Fernando Haddad tem o “objetivo central de denunciar a prisão injusta, ilegal e arbitrária de Lula”.
Macêdo, que coordena a comitiva, cita as reportagens do site The Intercept Brasil sobre as ilegalidades da Operação Lava Jato que atuou em “conluio para tirar Lula das eleições e prendê-lo por perseguição política para que Bolsonaro fosse presidente e Sérgio Moro ministro”.
Nesse contexto, a Caravana também tem o papel de “denunciar o desmonte do Estado brasileiro por Bolsonaro”. Por isso, também aborda questões centrais no País: a defesa da Previdência Social, da educação e do meio ambiente.
Essa última pauta ganhou destaque internacional com o desgoverno de Jair, que está destruindo a floresta amazônica e a imagem do Brasil no mundo. “A postura do governo incentiva as queimadas e os incêndios na Amazônia, incentiva a ação de grileiros e milicianos para desmatar e queimar a floresta, critica Macêdo.
Em agosto, já foram registrados 27.497 focos de incêndio pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número é maior que a média do mês nos últimos 21 anos. Já no acumulado desde janeiro, o Inpe registrou um salto de 82% nas queimadas em comparação com o mesmo período do ano passado.
Da Agência PT de Notícias
Foto: Ricardo Stuckert