Após sofrer violência física dentro do plenário da Câmara, o deputado Nilto Tatto (PT-SP) ingressou com representação na Corregedoria da Casa contra o deputado Laerte Bessa (PR- DF) por quebra de decoro parlamentar.
A truculência de Bessa ocorreu durante a votação da comissão especial que avaliará o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e foi registrada em imagens.
A votação em questão foi parte de uma manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em acerto com o PSDB e DEMO para aplicar o golpe na presidenta Dilma Rousseff. A manobra de Cunha foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal após ação proposta pelo PCdoB.
“Primeiro, ele me deu um soco no estômago e depois uma cabeçada”, descreveu Tatto. “Nós tivemos uma luta muito grande para sair da ditadura e obter conquistas democráticas, de liberdade e de direito, e toda vez que esses direitos são ameaçados surgem as agressões e a violência não apenas verbal, mas também física”, afirmou o parlamentar