O deputado Newton Lima (PT-SP) criticou, em pronunciamento no plenário, a atitude dos partidos de oposição que “prejudica o Brasil ao tentar tirar o brilho da festa da Copa do Mundo de Futebol, minguar a alegria de nossa gente, distorcendo ou omitindo informações para desgastar a imagem do governo”.
De acordo com Newton Lima, o que a oposição faz é oportunismo eleitoral. “Justamente no momento em que nos tornamos referência internacional na erradicação de 40 milhões de pessoas da pobreza extrema, a oposição joga contra o Brasil na Copa. No momento em que somos observados por diversos países por termos enfrentado a crise internacional e nos saído bem, com a criação de empregos, proteção às famílias, controle da inflação e manutenção da estabilidade econômica, a oposição joga contra nós”.
Na avaliação do parlamentar petista, além da importância política e cultural, a economia brasileira também ganha com a Copa do Mundo. “Estudos de várias instituições, entre elas a FIPE, USP, e a Fundação Getúlio Vargas, indicam que haverá um acréscimo de cerca de R$ 30 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) em 2014. Foram investidos R$ 17,6 bilhões em infraestrutura e gerados 14,4 milhões de empregos, o equivalente a 180 Maracanãs lotados”, frisou.
A oposição, acrescentou o deputado Newton Lima, “tem dito, injustamente, que, em vez de investir em estádios, os recursos deveriam ser aplicados em educação e saúde. Essa afirmação precisa ser corrigida e a oposição não deveria omitir que, em 2013, o governo federal investiu R$ 101 bilhões na educação e R$ 83 bilhões na saúde, e que o governo, esta é a verdade, não pagou pelos estádios, emprestou dinheiro e vai receber de volta. Foram investidos R$ 8 bilhões nos estádios — desse valor, R$ 4 bilhões do Governo Federal em empréstimos do BNDES e a diferença pela iniciativa privada”.
O parlamentar do PT lembrou ainda que toda a aplicação de recursos públicos na realização da Copa está disponível no Portal da Transparência — Copa 2014, monitorado por órgãos de fiscalização e controle, sob coordenação da Controladoria Geral da União (CGU).
Gizele Benitz