Movimentos populares, sociais e sindicais estarão nas ruas de várias capitais brasileiras nesta sexta-feira (18). Pela democracia e em defesa do Brasil para todos os brasileiros e onde todos tenham voz, independente de gênero raça ou classe social.
Junto com a bandeira verde e amarela, estarão bandeiras de várias cores num ato em que nenhuma cor é proibida e a diversidade é muito bem vinda.
Segundo a secretária Nacional de Mobilização e Relação com os Movimentos Sociais da CUT, Janeslei Albuquerque, estarão nas ruas aqueles que lutam por um país mais justo e solidário.
“Nós carregamos o vermelho em nossas bandeiras históricas em memória do sangue derramado daqueles que lutaram em defesa da liberdade e dos direitos. Mas também nunca deixamos de levar a bandeira do nosso país, para nós o verde e amarelo é símbolo de um povo de luta em defesa das riquezas deste país, potências capazes de transformar pra melhor a vida de milhões e milhões de trabalhadores e trabalhadoras”, explicou.
Para a dirigente da CUT, o que diferencia os atos do último dia 13 com o do dia 18 não são as cores das bandeiras são os objetivos.
“Nós vamos para rua defender a soberania nacional e os direitos dos brasileiros e brasileiras. Os que foram para as ruas no dia 13 com a camisa da CBF protestando, supostamente, contra a corrupção pedem a entrega da riqueza nacional para empresas estrangeiras deixando o nosso povo mais explorado, mais pobre, e com menos direitos”.
“Eu vou para às ruas no dia 18 por uma vida digna para cada um de nós”, finalizou Janeslei.
Para a secretária Nacional de Política Social e Direitos Humanos, Jandira Uehara, o dia 18 é sobretudo um compromisso com as conquistas populares, com o direito da classe trabalhadora, à participação política para definir os rumos do país e com a mudança na política econômica. “É fazer o enfrentamento, lutar o bom combate contra a ofensiva conservadora, reacionária e fascista que aposta no retrocesso econômico, político, social e dos direitos humanos”.
São muitos os motivos para ir às ruas dia 18, mas falaremos 18 deles:
Em defesa do Estado Democrático de Direito
Pela valorização do salário mínimo.
Contra qualquer ajuste fiscal que penalize o trabalhador.
Em defesa da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) e contra a terceirização.
Pelos nossos direitos trabalhistas, como 13º, férias e aposentadoria.
Contra o Trabalho infantil e por mais escolas.
Em defesa dos empregos, os trabalhadores não podem pagar pela crise!
Por uma reforma política, que garanta a participação do povo nas decisões do país.
Em defesa da nossa soberania nacional, nossas estatais não podem ser privatizadas.
Nos últimos 13 anos, 18 Universidades Federais foram criadas e queremos mais!
Em defesa do Minha Casa Minha vida, Bolsa família, direitos iguais de oportunidades dos pobres e negros no ingresso as universidades e todas as outras políticas sociais.
Pela liberdade de expressão para todas e para todos. Que a voz dos trabalhadores e trabalhadoras sejam ouvidas e não só os mais ricos.
Pela igualdade das mulheres na vida e no trabalho e em luta pelo fim da violência contra mulher.
Em defesa do direito de ter uma aposentadoria digna.
Por uma polícia federal que defenda o nosso país e que cumpra a constituição e respeite a democracia.
Por mais políticas que inclua jovens nas universidades, como ProUni, ENEM e FIES.
Em defesa de mais terras para produção de alimentos.
Pela liberdade de manifestação.
Fonte: CUT