“Temos provas e convicções de que nós mulheres somos capazes de reverter processos conservadores da história do Brasil e do mundo”. A afirmação foi feita pela ex-ministra da Secretaria de Políticas das Mulheres, Eleonora Menicucci, na terça-feira (16), na sede da CUT em São Paulo, em reunião do Coletivo Nacional de Mulheres da CUT.
Eleonora provocou as sindicalistas dizendo que “precisamos transformar nossa indignação em luta e as mulheres precisam dizer não para a consolidação do golpe que está em curso”. A ex-ministra refere-se ao desmonte das políticas sociais e dos direitos, duramente conquistados, que o governo ilegítimo do Michel Temer tem feito desde que tiraram a presidenta Dilma Rousseff do cargo, há um ano.
Eleonora lembra que as “mulheres sempre foram protagonistas na resistência ao golpe e têm papel fundamental na luta pela democracia e pelo Estado de direito”.
As mulheres CUTistas discutiram a participação delas no Ocupa Brasília, no próximo dia 24, para barrar os desmontes em curso: as reformas da Previdência e trabalhista, que devem ser votadas em breve, no Congresso Nacional.
“Estes projetos são ataques ao modelo democrático de Estado que estava em curso nos últimos anos. O que estão implantando agora é um Estado de exceção, que se organiza de outra forma: na retirada de direitos e a repressão”, disse a vice-presidenta da CUT, Carmen Foro.
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