Mulheres assumem famílias; petistas defendem compartilhamento de tarefas

O percentual de famílias chefiadas por mulheres no País aumentou de 22,2% para 37,3%, entre 2000 e 2010.  Segundo o Censo Demográfico de 2010, divulgado na última quarta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os dados da pesquisa apontam, no mesmo período, um aumento de 19,5% para 46,7% do número de mulheres que têm chefiado famílias mesmo quando possuem marido e uma redução de 77,8% para 62,7%, do percentual de famílias que têm um homem como responsável.

 

Para a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que integra a Comissão de Seguridade Social e Família, o aumento do número de provedoras de renda familiar tem alguns fatores determinantes, entre eles, a mudança do seu papel na sociedade e a inserção do mercado de trabalho. “Vivemos em outro momento. A mulher está mais determinada e encorajada a tomar decisões, que antes eram atribuídas aos homens, como o sustento da casa”, afirmou Benedita.Ela lembrou ainda, que “com trabalho e sustento, a mulher tem buscado a independência e a responsabilidade compartilhada”.

Na avaliação da deputada Érika Kokay (PT-DF), da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, a pesquisa do IBGE expressa o nível de autonomia financeira das mulheres, a disposição de “trilhar o seu caminho” e assumir financeiramente o sustento das famílias, independentemente da relação conjugal. “O número de mulheres que chefiam as famílias aumentou. É preciso, no entanto, que tenhamos um olhar sobre o compartilhamento das tarefas domésticas e da educação dos filhos, independentemente ou não do rompimento da vida conjugal”, ressaltou Érika Kokay.

O Censo Demográfico traz ainda dados sobre a responsabilidade compartilhada. Ela foi verificada em 34,5 % dos domicílios ocupados por apenas uma família. O número de família onde os filhos vivem só com a mãe solteira também avançou (de 11,6% para 12,2%, entre 2000 e 1010). Os que vivem só com o pai passaram de 1,5% para 1,8%. Essas famílias, segundo o IBGE, são compostas por quem teve seus filhos sem contrair matrimônio ou retornou à casa dos pais por motivo de separação ou divórcio.

A pesquisa divulgou ainda que entre as famílias que dividem um mesmo domicílio, a maioria é de mulheres solteiras com filho (53,5%), seguida de casais com filhos e casais sem filhos. Já as famílias reconstituídas, formadas após a separação ou morte de um dos cônjuges, representavam 16,3% das formadas por casais.

Ivana Figueiredo, com agências.

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