Mudança na regra de rendimento da poupança é boa para o país, afirma Cláudio Puty

claudioputiCDH030512O deputado Cláudio Puty (PT-PA) elogiou nesta sexta-feira (4) a coragem do governo federal em mudar a regra do rendimento das cadernetas de poupança. Segundo o parlamentar, a medida anunciada ontem (3) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, preserva os pequenos poupadores e contribui para o desenvolvimento sustentável da economia brasileira.

 “Além de preservar os rendimentos das aplicações já existentes, não mudando as regras do jogo com ele em andamento, a medida anunciada também vai permitir que os juros continuem caindo no País”, destacou Puty. Segundo ele, as críticas da oposição, e de parte da grande mídia, de que o governo ao adotar a medida olhou mais para os interesses dos grandes investidores do que para os pequenos, não faz sentido.

“A redução dos juros, seja da taxa básica ou a cobrada pelos bancos oficiais, beneficia toda a população, principalmente os mais pobres e os assalariados. Isso já mostra ao lado de quem o governo federal está. Portanto, essas críticas não fazem o menor sentido”, rebateu Puty.  

Regras– De acordo com as novas regras, os depósitos feitos até ontem (3) permanecem com as antigas normas, com remuneração de 0,5% ao mês+ TR ou 6,17% ao ano+TR. Para os depósitos realizados a partir desta sexta-feira (4), a rentabilidade só será alterada quando a Taxa Selic for igual ou inferior a 8,5% ao ano. Nesse caso, a remuneração da poupança será de 70% da Selic mais TR. Hoje, a taxa de juros é de 9% ao ano.

Durante o anúncio da medida, o ministro tranquilizou os futuros poupadores ao afirmar que “os novos depósitos vão continuar desfrutando de segurança, rentabilidade mensal, liquidez e isenção de imposto de renda”.

Motivos– Segundo Guido Mantega, a regra atual de rendimento da poupança funciona como um obstáculo para a queda das taxas de juros. O ministro explicou ainda que, sem as mudanças na remuneração da poupança e com a redução dos juros, haveria forte migração de grandes investidores (que aplicam em fundo de renda fixa, DI, títulos públicos, etc) para a poupança.

Nesse cenário, segundo Mantega, o governo teria dificuldade na chamada “rolagem” da dívida pública, que é a emissão de títulos públicos pelo Tesouro Nacional para pagar os papéis que estão vencendo.  

Héber Carvalho

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