Na noite de quinta-feira (23) o MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – divulgou nota de apoio ao Partido dos Trabalhadores, em repúdio à ação da Polícia Federal, que realizou operação midiática de busca e apreensão na sede do Diretório Nacional do PT, em São Paulo.
Para a entidade, operação revela caráter diversionista e pretende criar um factóide para criminalizar o partido; e questiona o porquê desse tipo de ação não atingir investigados de outros partidos, como Eduardo Cunha (PMDB).
Leia abaixo a nota na íntegra:
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se solidariza com toda a militância e dirigentes do Partido dos trabalhadores (PT) e repudia a ação da Polícia Federal, que a mando do Juiz Sergio Moro, realizou uma operação de busca e apreensão de arquivo na manhã desta quinta-feira (23), na sede do Diretório Nacional do PT, em São Paulo.
A Operação Custo Brasil, que é um desdobramento da 18ª fase da Operação Lava Jato, ao ser realizada com um grupo de elite da corporação, treinado para controlar distúrbios civis, para ajudar no cumprimento do mandado na sede de uma partido que sempre esteve à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos, revela sua essência diversionista para se criar um factoide e criminalizar o PT junto a opinião pública.
Em meio à sucessão de fatos e denúncias envolvendo políticos e empresários acusados de corrupção, a Operação Lava Jato precisa explicar para a sociedade, por que a família Cunha continua solta? Pergunta para qual temos a resposta, por que a ação coercitiva em nosso país, não é utilizada nas faces da oligarquia tucana e do PMDB.
Diante disso, reafirmamos que os acusados pela operação tem o direito de defesa. A luta contra a corrupção, que está incrustada no Estado brasileiro, só será resolvida com uma ampla reforma política e com o fim da desigualdade social.
Assessoria Parlamentar