MST celebra virtualmente a 18ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz Agroecológico

Para celebrar a colheita de arroz agroecológico no Rio Grande do Sul, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) irá realizar um ato virtual nesta terça-feira (30), às 14 h, nas redes sociais oficiais do movimento.

Participam da celebração integrantes do MST e convidados como Manuela D’Ávila (PCdoB), o deputado estadual Edegar Pretto (PT), o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Rio Grande do Sul, Amarildo Pedro Cenci, e Frei Vilson Dallagnol, da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Atualmente, o MST é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina, segundo o Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz). Em todo o estado, a produção do alimento é feita por 389 famílias, em 12 assentamentos, que se dividem em 11 municípios gaúchos das regiões Metropolitana, Sul, Centro Sul e Fronteira Oeste.

Para o deputado Marcon (PT-RS), que é assentado da reforma agrária no estado, a Abertura Oficial da Colheita do Arroz Agroecológico simboliza a luta que começou a ser desenvolvida em 1999, nos assentamentos da reforma agrária na região da Grande Porto Alegre.

“Além de criar autonomia na produção e comercialização de arroz orgânico, busca valorizar o trabalho das famílias assentadas que se dedicam a produção ecológica e sustentável, dando exemplo de que a reforma agrária dá certo e que deve continuar, com muita luta, organização e trabalho. O desafio agora é maior para os assentados, pois o plano do governo Bolsonaro de marginalizar a agricultura camponesa avança paralisando a reforma agrária e acabando com políticas públicas essenciais para o desenvolvimento da agricultura familiar”, disse Marcon.

De acordo com Marildo Mulinari, da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), os camponeses estimam colher mais de 12,4 mil toneladas na safra 2020/2021. São cerca de 248 mil sacas de 50 kg do produto, em aproximadamente 2.740 hectares.

A produção do arroz agroecológico do MST é coordenada por nove cooperativas ou empresas de assentados associadas ao movimento. O cultivo principal é de arroz orgânico nas variedades agulhinha e cateto.

Solidariedade do MST

Desde o início da pandemia, o MST promove campanhas de doações de alimentos das produções dos assentados e acampados de todo o País. Em 2020, os Sem Terra doaram 4 mil toneladas de alimentos e 700 mil marmitas.

Só no Rio Grande do Sul, foram doados pelos assentados do estado mais de 300 toneladas de alimentos da reforma agrária.

“A solidariedade é um pilar fundamental, um princípio dos movimentos populares. O que o MST faz hoje é devolver para a sociedade a solidariedade que recebemos desde a origem do nosso movimento. E essa solidariedade vem em um momento tão difícil, que é a pandemia de um vírus, mas também uma pandemia de fome”, aponta Salete Carollo, dirigente nacional do MST pelo RS.

Assista à transmissão da 18ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz Agroecológico nas redes sociais do MST:

Facebook: https://www.facebook.com/111746705564719/posts/5309551729117498/

YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=ILtZIQVX4Bg

 

Da Redação do PT na Câmara, com  Brasil de Fato

 

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