Nesta quarta-feira (4), na Câmara dos Deputados, representantes dos movimentos sociais vão realizar um ato em defesa da reforma política com plebiscito. O ato, às 14 horas, no auditório Nereu Ramos, vai marcar uma nova etapa da luta pela reforma política popular. O mote escolhido para traduzir essa fase da campanha é “Plebiscito Constituinte: Tem de ser Oficial”.
Segundo os organizadores do ato, o desafio é pressionar o Congresso Nacional a fazer o seu dever e convocar o plebiscito. Para isso, o Congresso deve votar e aprovar o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 1508, de 2014. O projeto, apresentado pelos parlamentares Luiza Erundina (PSB-SP) e pelo ex-deputado Renato Simões (PT-SP) no final de outubro, foi acolhido por 181 outros deputados, número suficiente de assinaturas para dar início ao trâmite da matéria.
Na avaliação de representantes das entidades – as mesmas que em setembro do ano passado organizaram a coleta de 7,5 milhões de assinaturas a favor do plebiscito oficial – , a conjuntura de 2015 pode ser favorável à ampla divulgação da proposta e ao aumento de apoio popular à sua aprovação.
A expectativa é de que a ideia de constituinte exclusiva ganhe destaque na agenda do País. “Evidentemente, para isso é preciso que as entidades repitam e até mesmo ampliem a mobilização demonstrada nos meses que antecederam a Semana da Pátria ”, lembra o diretor executivo da CUT, Júlio Turra.
Júlio afirma que já é hora de reativar os comitês populares que funcionaram no ano passado e criar novos, com o objetivo de disseminar a proposta em todas as cidades.
No dia 6 de março, a campanha vai realizar uma Plenária Nacional pelo “Plebiscito Constituinte: Tem de ser Oficial”.
A Secretaria Operativa Nacional da Campanha pelo Plebiscito distribuiu esta semana uma convocatória para a mobilização (leiaaqui).
Para conhecer o PDL 1508/14, cliqueaqui.
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Equipe PT na Câmara, com informações da CUT