Morte de juíza reacende debate sobre cadastro de armas, diz petista

paulo pimentaO deputado Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou hoje que o assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli na madrugada desta sexta-feira (12), em Niterói, no Rio de Janeiro, reacende o debate sobre a necessidade de unificação dos sistemas de cadastramento de armas e munições como uma das principais medidas a serem adotadas no combate à violência.

Relator da CPI que analisou a violência urbana, em 2010, o deputado Paulo Pimenta defende a unificação do cadastramento de armas e munições como forma de facilitar o rastreamento do arsenal desviado das forças armadas e auxiliares. De acordo com a perícia as cápsulas encontradas no carro da juíza morta são de uso exclusivo da polícia.

Para Paulo Pimenta, que também foi relator da CPI do Tráfico de Armas, em 2006, não há justificativa razoável para o fato de o Brasil manter ativos dois mecanismos de controle: o Sistema Nacional de Armas, gerenciado pela Polícia Federal, e o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas, sob responsabilidade do Comando do Exército. “Isso é um resquício da época ditatorial. A existência de duas modalidades de cadastramento dificulta a atividade policial, a identificação da origem das armas e o rastreamento, que é fator chave para o sucesso do trabalho investigativo, pois permite o mapeamento de rotas e a compreensão do caminho percorrido por armas e munições”, explicou o parlamentar petista.

O assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta com vários tiros à queima-roupa, repercutiu na Câmara dos Deputados. A Comissão de Direitos Humanos criou um grupo que vai acompanhar as investigações.

Equipe Informes com Assessoria Parlamentar

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