Morreu na manhã desta quarta-feira (10), aos 77 anos, em São Paulo, após sofrer um infarto fulminante, o jornalista Paulo Henrique Amorim.
O também apresentador atua no ramo de jornalismo desde 1961. Atualmente, escreve para diversos jornais e revistas do País, e era proprietário do blog ‘Conversa Afiada’.
Paulo Henrique Amorim foi afastado, no último dia 24 de junho, do programa ‘Domingo Espetacular’, da TV Record, atração comandada por ele há 14 anos.
A presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR) lamentou a morte do jornalista. “Morreu hoje um dos jornalistas mais ativos do país, Paulo Henrique Amorim. Progressista, PHA sempre trabalhou em defesa da democracia e pela liberdade de imprensa e expressão. O país perde um dos profissionais mais competentes. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, escreveu em sua conta no Twitter.
O deputado José Guimarães (PT-CE) comentou em sua conta no twitter: “O Brasil perde um brasileiro íntegro que fez jornalismo com ética e compromisso com a verdade. Minha tristeza se soma a quantos tinham nele uma referência no mundo das ciências, na incansável defesa da liberdade de imprensa e compromisso com a democracia”.
Perseguição
Vários jornalistas e apresentadores que assumem uma postura crítica em relação ao governo de Jair Bolsonaro começam a sofrer perseguições e represálias dentro dos locais de trabalho. Primeiro foi o historiador e comentarista político, Marco Antonio Villa, que anunciou no dia 24 de junho, sua saída da Jovem Pan, após ter sido suspenso por 30 dias, por críticas ao presidente.
Depois foi Raquel Sheherazade e todo o departamento de jornalismo do SBT, ameaçados de demissão por pressão do empresário Luciano Hang, dono da Havan e um dos principais patrocinadores da emissora.
Mordaz e afiado, Paulo Henrique Amorim passou por emissoras como TV Manchete, TV Globo, TV Bandeirantes, onde apresentou o Jornal da Band, e TV Cultura. Foi um crítico de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e seu governo.
PT na Câmara com Revista Fórum