Moema chama de “falsos moralistas” políticos que deixaram o Governo mas compactuam com corruptos

MoemaGRamacho GustavoB

A deputada Moema Gramacho (PT-BA) ocupou a Tribuna nesta quarta-feira (30) para repudiar a quem chamou de “falsos moralistas” ao citar os parlamentares do PMDB que saíram do governo mas que ficam pedindo a prisão dos que permanecem no apoio ao governo federal.

“Querem ver quem preso, caras pálidas? Os que estão na lista da Odebrecht? São esses que vocês querem ver presos? Há nomes na lista por doações legais registradas no Tribunal Regional Eleitoral, mas também há nomes na lista pelas chamadas propinas. E aí há vários apelidos: os caranguejos, os almofadinhas e outros. São esses que os senhores também estão querendo que sejam presos? Façam uma garapa com esse falso moralismo, com essa hipocrisia!”, destacou a petista.

Para Moema Gramacho, estes “falsos moralistas” não defendem o combate à corrupção. “Eu vi deputados subirem à tribuna para chamar os petistas de bandidos. Mas não subiram à tribuna para chamar o Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de bandido. Por quê?

Porque compactuam com os cinco milhões de dólares na Suíça! Venham para cá, se quiserem defender o combate à corrupção. Tenham coragem de vir dizer que o deputado Cunha também é bandido, e não compactuem com ele, com o acordão que estão fazendo para tirar uma presidenta honesta, séria”, enfatizou a parlamentar do PT.

Desculpas – A deputada Moema Gramacho também criticou o pedido de desculpas encaminhado pelo juiz Sérgio Moro ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos grampos ilegais na presidência da República.

“O Juiz Sergio Moro subestima a capacidade de inteligência ou de tolerância dos Ministros do STF, quando manda uma carta com pedido de desculpas. Eu confio no STF para que, ao invés de achar que esse bilhete do Juiz Sergio Moro é um pedido de desculpas, interprete-o como uma confissão de que praticou ilegalidade, de que grampeou a Presidenta da República e de que, mais uma vez, além de grampear, deixou vazar, como deixou vazar para causar tumulto, a lista da Odebrecht. Nós repudiamos a atitude do Juiz Sergio Moro”, afirmou Gramacho.

Gizele Benitz

Foto: Gustavo Bezerra
Mais fotos: www.flickr.com/photos/ptnacamara

 

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