Modelo do Brasil de desenvolvimento com inclusão social é destaque em Davos

02 lider

O Brasil, com o modelo de desenvolvimento com inclusão social adotado desde 2003, foi um dos destaques no 42º Fórum Mundial Econômico, em Davos, na Suíça, que terminou no domingo (29).

O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luís Moreno, por exemplo, elogiou os resultados positivos obtidos nos últimos anos no País.

Segundo os participantes do evento, o modelo brasileiro de crescimento associado ao desenvolvimento social sobressai no cenário internacional.

Os elogios, conforme o líder Paulo Teixeira (PT-SP) confirmam o acerto do modelo que o Brasil passou a seguir com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e , agora, com a presidenta Dilma Rousseff. “No Brasil, como em outros países da América do Sul, o modelo de reforma com inclusão social tem se mostrado vitorioso com a implementação de políticas públicas cujo norte  permitiu a retomada do crescimento econômico com distribuição de renda e inclusão social. Conseguimos isto porque rompemos com modelos neoliberais que endeusavam o mercado em detrimento dos interesses da população em geral”, disse.

O líder lembrou que, com o PT e aliados, o Brasil superou o modelo subalterno do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), que preconizava alinhamento automático com os interesses dos Estados Unidos e submetia o Brasil às orientações do Fundo Monetário Internacional (FMI) e aos interesses do grande capital. “O Brasil , de 2003 para cá, deu um salto para que possamos nos tornar uma potência econômica com justiça social e sustentabilidade ambiental”, completou Paulo Teixeira.

O Brasil foi tema de um painel de debates realizado no sábado, penúltimo dia do evento, com a participação do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e do secretário executivo do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, Alexandre Teixeira. O painel, denominado Brasil Outlook, foi mediado pelo jornalista John Defterios, da emissora norte-americana CNN.

Apreensão– As discussões em tom de otimismo, contrastaram com o clima de apreensão dos debates em Davos, cujo tema principal é a crise econômica internacional que atinge principalmente países da zona do euro, como a Grécia, Espanha e Portugal. O mediador perguntou a Patriota se o Brasil está pronto para assumir parte da liderança que é exercida pelos Estados Unidos e por alguns países que sofrem os impactos da crise econômica internacional. O chanceler respondeu que os Estados Unidos se mantêm na liderança, assim como outros países.

Porém, Patriota acrescentou que o Brasil tem conquistado seu espaço no cenário internacional pelos esforços feitos para conciliar o crescimento sustentável com os programas de inclusão social e respeito ao meio ambiente. Segundo o chanceler, essa liderança é natural pelo empenho dos brasileiros.

O ministro lembrou ainda que a associação de ações relativas ao estímulo para o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida dominarão as discussões da Conferência Rio+20, que ocorrerá de 13 a 23 de junho, no Rio de Janeiro. Patriota ressaltou que em um mundo multiétnico e que as questões nucleares estão no topo das discussões, esses temas devem ocupar um lugar de destaque.

Ainda no Forum de Davos, no contexto de incerteza que domina a atual crise econômico-financeira internacional, a América Latina foi identificada como um “oásis” de estabilidade, crescimento e oportunidades”.

Equipe Informes, com agências

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também